#por mais que com certeza agora tá mais difícil pra gente
Explore tagged Tumblr posts
wanuy · 2 years ago
Text
e talvez não se deva mexer no que, até que enfim, está cicatrizando
3 notes · View notes
gimmenctar · 6 months ago
Text
problem
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
MDNI +18 dry humping um clássico: mark lee religioso e certinho caindo em tentação. não tá revisado e é um antiguinho que achei aqui pra matar a saudade. aproveitem! <33
mark lee, como descrevê-lo? se perguntassem a qualquer senhora da igreja, a maioria responderia “o genro dos sonhos”. servo do senhor, músico, simpático, um coração puro de verdade. 
obviamente, a fila de meninas que gostariam de ser namoradas de mark era enorme, mas ele nunca se deixou enganar. namoro é uma decisão séria e importante, por isso, tudo seria firmado e baseado em oração. 
assim que mark te conheceu, a vocalista nova do ministério, passou a incluir seus sentimentos em suas orações. entregava sua amizade que estava desabrochando, o coração descompassado toda vez que te ouvia cantar em adorações, a vontade que tinha de ser mais do que amigo… tudo que sentia estava entregue. 
quando, no despontar de uma manhã após a vigília jovem, você tomou coragem para confessar seus próprios sentimentos a mark, ele teve de se segurar para não beijá-la. em vez disso, tomou uma de suas mão nas dele e depositou um selar gentil na área. 
“eu nem sei o que te dizer, eu… também gosto muito de você. já tem tempo.” 
vocês se permitiram rir da situação, como demoraram tanto para perceber? 
“vamos orar juntos?” você propôs, sua voz soou como realeza aos ouvidos de mark. era tudo que ele queria ouvir. 
após meses de oração, seus líderes e familiares aprovaram com gosto o namoro do casal perfeito. mesmo jovens, estavam aprendendo a se amar e a caminhar juntos.
mas há um problema. um grande problema. 
se antes mark se segurou para não te beijar, e se ao longo das primícias do relacionamento ele se controlava para não ultrapassarem limites, depois de um tempo ficou mais difícil.
criaram intimidade e começaram a descobrir o que mais os agradava. precisavam se forçar a parar sempre que o calor ficava demais e toda vez que se deixavam levar, a vontade ficava quase impossível de ser controlada e o desejo quase vencia.
ficar sozinha com mark passou a ser uma questão porque sempre acabavam como agora: lábios inchados, respiração desregulada, cabelos bagunçados e as mãos fortes guiando seu quadril contra o volume carente e pulsante guardado na calça. 
seus pais conversavam alto lá embaixo, completamente alheios ao que está acontecendo no cômodo aqui em cima. o almoço de família foi completamente esquecido no meio dos beijos que atiçam mark a gemer baixo no seu ouvido. 
— a gente precisa parar… — você murmura de olhos fechados, imersa na sensação deliciosa que aperta seu baixo ventre. 
seus movimentos de vai e vem não cessam apesar do que disse. a dureza de mark atinge seu pontinho fraco bem na hora, e você não resiste. 
ele tira o pano de seu short do caminho, deixando que sua calcinha encharcada manche o zíper sem se importar nada. na verdade, ele sente prazer ao admirar a visão. 
— tem certeza? — a pergunta sussurrada no canto dos seus lábios é retórica, quase debochada. 
sua resposta é uma rebolada especialmente caprichada, sentindo toda a extensão de mark contra sua intimidade. ele puxa o ar entredentes, e amaldiçoa o risinho vitorioso que você exibe. 
— golpe baixo. — resmunga, mas aperta sua bunda com mais força. 
com o ângulo novo, o prazer aumenta, assim como o desespero pelo ápice. uma voz no fundo de seus pensamentos grita para que parem, mas você não dá a mínima. na verdade, resolve ousar. 
ao sentir que seus movimentos estavam desacelerando, mark te olha preocupado e confuso, até um pouco culpado. porém quando vê suas digitais abrirem os botões da calça e revelarem a cueca manchada, ele não consegue controlar o desejo que corre pelo corpo. 
você apalpa o membro brevemente, sem tirar os olhos de mark. sabia que, se olhasse o que estava fazendo, não se controlariam. ele não desvia o olhar, e sem pudor algum geme e empurra o quadril contra sua mão. 
a voz baixa do namorado vira sua cabeça, molhando ainda mais sua carência. posicionando-se em cima da ereção novamente, você provoca com movimentos leves, quase imperceptíveis, e mark ri. 
— não faz assim, princesa, se não eu vou rasgar essa porra toda e te comer aqui e agora. 
nem ele sabe o que deu nele. o mesmo ministro que inspira várias pessoas está completamente perdido no próprio prazer, prometendo fazer coisas que são restritas ao compromisso de casamento. 
você quase continua a provocá-lo, mas uma pequena luz de consciência se acende e você se lembra que não estão completamente sozinhos. por mais que quisesse ser rasgada no meio pelo pau do namorado, agora não seria uma boa ideia. contenta-se, então, a encaixar a cabecinha sôfrega no clitóris pulsante, e rebolar com habilidade. 
mark xinga todos os palavrões que normalmente filtra, se controlando para não gozar antes de você e se concentrando no barulho que as intimidades molhadas emitem pelo quarto.
com timidez, você afunda o rosto no pescoço do namorado, mas não é capaz de esconder os gemidos com as mordidas perto da correntinha de prata que ele sempre usa. 
— mark, eu vou- ah, não para. — você sente seu climax perto, é tarde demais para desistir. seu quadril se move sozinho, perseguindo a sensação. 
então, finalmente, o nó que estava tensionando seu ventre se desfaz e você atinge o orgasmo, pulsando no membro de mark com força. ele não aguenta o estímulo e também se permite gozar, arruinando as roupas e preenchendo seus ouvidos com os grunhidos mais profanos que já ouviu. 
— crianças, saiu carne do churrasco! parem de namorar só um pouquinho e venham comer! — a voz de sua mãe os convida, rindo com os outros, sem nem imaginar o que havia acabado de acontecer.
269 notes · View notes
marishiftr · 6 months ago
Text
Tumblr media
☆ — 𝑬𝒏𝒛𝒐 𝑿 𝑽𝒐𝒄𝒆̂
★ — 𝒔𝒆𝒙𝒐 𝒅𝒆𝒔𝒑𝒓𝒐𝒕𝒆𝒈𝒊𝒅𝒐 (𝒏𝒖𝒏𝒄𝒂 𝒇𝒂𝒄̧𝒂𝒎 𝒊𝒔𝒔𝒐 𝒑𝒍𝒎𝒅𝒔)
☆ — 𝒏𝒐𝒕𝒂𝒔: meu primeiro imagine, se não estiver muito bom me perdoem 😭😭😭 , ainda sim eu odiei, peguei algumas referências de imagines que vi
      ୨・┈﹕✦﹕🚔 𝐏𝐨𝐥𝐢𝐜𝐢𝐚𝐥﹕✦﹕┈・୧
Des dos seus 18 anos, você se metia em encrenca, você já estava com 31 anos, mas mesmo assim se metia em problemas como roubo, você era uma ladra profissional junto com seu "grupinho", Alex, Bruna, Pedro, cada um era de uma país diferente, Alex dos Estados Unidos, Bruna da França, Pedro da Itália e você do Brasil, mas você viveu uma boa parte da sua vida no Uruguai dos 10 até os 17 anos, lá viveu um romance com um garoto, tá isso não importa agora, oque importa mesmo é que vocês agora estão no Uruguai em um museu fugindo com o quadro de Leonardo da Vinci, eles levaram pra uma exposição no Uruguai, é claro vocês não iam perder a oportunidade de ter US$ 450.312.512 na conta.
Mas era óbvio tudo podia dar errado como também podia dar certo. O problema é que vocês articularam TUDO mas descobriram que tinha policiais disfarçados, eles reconheceram vocês. Não todos vocês mas seus amigos, agora você tinha mudado tudo estava com o cabelo preto e cabelos longos, usando óculos, então era meio "impossível" reconhecer.
___, você tá aí? — Pedro pergunta quase gritando, o fone que tava no meu ouvido estava alto então me assustei
Pra que gritar, porra? — falo, alto também, enquanto procuro um lugar pra sair.
estamos com o quadro, quase chegando no carro, vai conseguir?
com certeza não, vão logo, eu tento alcançar vocês — falo pra ele no ponto
___, você tem certeza? — ele pergunta e dava pra ver a preocupação na voz dele
vai logo, porra, só vai se vocês forem pegos mato você — falo estressada e conseguindo sair por uma porta dos fundos
tá bom, a gente se ve, on — a conexão cai e eu jogo o fone no chão
merda, aqueles arrombados — falo e quando tava andando bato de cara em alguma coisa.
onde pensa que vai, 𝘯𝘦𝘯𝘢? — ouvi a voz rouca e olho pra cima
podia piorar como eu falei e piorou, sabe o garoto que eu falei que tinha um "rolo" sim era ele o Enzo.
Quem é você? — me fingo de sonsa
sério isso? ___ vai ser do jeito fácil? ou do jeito difícil? — ele me pergunta, com a mandíbula trincada
É, ele tava mais gostoso que antes.
Senhor Policial, desculpa mas não faz nenhum sentido, eu nunca te vi e nem sei quem é essa ___ que o Senhor tá falando — falo com uma cara de sonsa
___ não me chama de Senhor, para de fingir e vamos logo — dava pra ver o quanto ele tava ficando estressado, o olho de raiva e a mandíbula trincada entregava
se não quer acreditar, problema seu — viro e tento sai de lá e ele me puxa pelo pulso
já que não quer colaborar, vou te levar a força — ele pega meus pulso e coloca atrás das minhas costas e prende com as algemas
você não mudo nada, seu idiota — eu falo já estressada, era impossível enganar ele já que namoramos desde dos 17, ele conhecia cada parte do seu corpo e sabia tudo sobre você, principalmente quando você mentia
¿𝘛𝘦 𝘩𝘢𝘴 𝘳𝘦𝘯𝘥𝘪𝘥𝘰, 𝘨𝘢𝘵𝘪𝘵? — ele fala no meu ouvido baixinho, eu sinto uma coisa mais tento ignora
vai se fode — falo e ele abaixa minha cabeça pra entra no carro, eu sento e depois de uns 20 minutos chegamos na delegacia, quando ele me tiro do carro outro policial, ele tiraram tudo meu celular e meus anéis, tirei as fotos e me levaram pro interrogatório, uma sala, fiquei encarando o vidro, depois de 3 minutos a porta se abre e o Enzo aparece
___, ___, tudo bem? - ele me pergunta com sorriso de canto e me entrega meus anéis
podia ser melhor, se eu não tivesse olhando pra sua cara, feia — você nunca menti tanto na sua vida quanto agora
engraçado, não lembro quando estávamos juntos você falar isso — ele fala dando uma risada nasal
deve ser por que você tá ficando velho — falo e eu dou um sorriso pra ele
desculpa novinha, mas preciso saber, cadê o seu grupinho? — ele fala me encarando e se inclinando
eu não sei, se não tivessem cortado a minha conexão, eu saberia — eu falo e me inclino pra ele e ficamos centímetros de distancia, ele olha pra minha boca e lambe os lábios e se distancia e se encosta na cadeira e abre as pernas e eu também volto pra mesma posição, ele me olha por alguns minutos, mas logo sai.
fico alguns minutos e um policial aparece e agarra meu braço
onde você vei me leva, seu idiota? — ele não me responde e me leva pra uma cela vazia, a cama era de concreto mas tinha um colchão o colchão era fino e tinha também um travesseiro, no canto uma vaso sanitário e uma pia, senti as algemas do meu pulso serem retiradas e me virei pro policial.
eu não tenho direito a uma ligação? — perguntei
só amanhã — ele fala de forma séria e fecho a cela e depois tranco
a mais que porra viu — fui até a "cama" e deitei, tava morrendo de sono, rouba uma coisa tão valiosa não é nada fácil
No dia seguinte acordei com uma barulheira, fui olha e vi o Enzo batendo o cassetete nas grandes, resmunguei e me levantei da cama.
para de bate essa merda, seu imbecil — falei nervosa
você ainda usa o anel 𝘯𝘦𝘯𝘢 — ele fala bem perto das grandes e estala o céu da boca
Ele abre a cela, entra e depois fecha denovo
uso por que é bonito, acha que o mundo gira em torno de você, policial? - falo irônica
Ele olha em volta e um piscar de olhos ele me beija desesperado, eu tentei reluta mas logo cedi, ambos ardiam, a língua de Enzo invadia minha boca e a explorava em cada detallhe, e eu fazia o mesmo com ele, sentindo algo molha no meu das minhas pernas. Era um beijo necessitado, cheio de paixão e saudades, as minhas mãos correram para seus cabelos, os acariciando e as dele desceram para minha bunda, apertando o local. Agente parecia dois animais naquele momento, já sentia a minha buceta arde de desejo pelo Enzo. Paramos o beijo para respirar o Enzo não pode deixar de sorrir ao me ver tão sedenta.
tava com tantas saudades assim, 𝘌𝘯𝘤𝘪𝘵𝘰? — falo dando um sorriso pra ele e com os olhos brilhando
tava 𝘤𝘩𝘪𝘲𝘶𝘪𝘵𝘢, e você também tava que eu sei — ele sorri de lado e desceu os beijos no meu pescoço, arrancando gemidos e suspiros de mim, ele subia minha blusa acariciava meus seios por cima do sutiã. Coloquei as minhas unhas pelo seu peitoral mesmo com o uniforme por cima, descendo até o meio das pernas dele e passando ali as unhas. Ele soltou um gemido, em um movimento ele tiro minha blusa e depois o meu sutiã. Não hesitou em agarrar um com a boca e outro com a mão livre, apertando, beijando, chupando.
apenas gemia e sentia seu corpo tremer a cada toque, senti muita falta daquilo, 6 anos sem o toque dele.
Senta ali 𝘮𝘪 𝘢𝘮𝘰𝘳 — ele fala sussurrando no meu ouvido
ele se agacho e tiro meu shorts, e rasgo minha calcinha
Enzo! — falo um pouco alto
Me desculpa, depois te mando uma da prisão — ele pisca pra mim
ele pego minha cintura e se enterro com a cabeça na minha buceta, a língua dele entrou em mim, eu dei um gemido fino, minha lubrificação tava escorrendo.
caralho 𝘯𝘦𝘯𝘢, você tá escorrendo demais — ele falo rindo e começou a chupar meu clitóris e eu dei um gemido de surpresa e segurei o cabelo dele, ele me chupava e gemia as vezes
𝘌𝘯𝘤𝘪𝘵𝘰... — eu gemo manhosa pra ele
ele continua me chupando e o Nariz dele se esfrego meu clitóris
Por favor, me fode — eu implorei pra ele
Ele se levanto e limpo toda a área da boca, estava melada com uma mistura de saliva e lubrificação.
que saudades que eu tava desse gosto, 𝘯𝘦𝘯𝘢 — ele me dá um sorriso e me beija e eu dou um sorriso durante o beijo apertado a nuca dele
Ele levanta e tira a calça e depois a cueca, o pau dele tava todo melado com pré-gozo, e as veias pulsando. Ele puxo meu quadril e fico esfregando o pau dele.
Entra logo em mim, porra — falo impaciente pra ele
sabe?! Você é muito mandona 𝘤𝘩𝘪𝘲𝘶𝘪𝘵𝘢, só vou por que não temos mais tempo — ele entra de uma vez e damos um gemido juntos, começa com os movimentos lentos.
Mais rápido, 𝘌𝘯𝘤𝘪𝘵𝘰, por favor — ele sorri e me pega no colo e deixo minha costa apoiada na parede, ele me ergueu pra que meu pau entrasse em mim, senti o pau dele e ele abaixo meu corpo lentamente me fazendo sentir ele entrar em mim de uma forma muito gostosa, você já tava a 6 anos sem transar com ninguém, então tava sendo como a primeira vez de vocês as minha mãos ficaram apoiadas no ombro dele, ele segurou na minha cintura e começou a estocar rápido e forte, ele jogo a cabeça pra trás e nossos gemidos saiam baixos, agente fico se encarando e vi a pupila dele se dilata e o beijei
que apertadinha, 𝘯𝘦𝘯𝘢, quanto tempo não transa? hein? — ele pergunta
desde a última vez — falo com a voz meio falhada
é? me espero por tanto tempo? — eu afirmo com a cabeça e ele coloca a testa na minha
eu também, 𝘮𝘪 𝘢𝘮𝘰𝘳 — ele fala e meu corpo começou a ficar fraca, ele percebeu e me segurou com mais força.
e-eu vou gozar — falo encarando ele
goza comigo, hum? goza — ele geme um pouco e começa a ir mais rápido, demos um gemido juntos alto e gozamos juntos, agente sorri e nós beijamos, ele me coloca na "cama" e coloca a calça de volta e eu minhas roupas, ele pega a calcinha do chão e coloca no bolso, eu dou uma risada nasal e olho pra ele
vai me visitar na prisão? — falo provocando
talvez, você foi una 𝘣𝘶𝘦𝘯𝘢 𝘯𝘪𝘯𝘢̃, 𝘮𝘪 𝘱𝘳𝘪𝘯𝘤𝘦𝘴𝘢. — ele pega meu queixo e me beija
Ele sai e fecha a cela
𝑷𝒐𝒗 𝑬𝒏𝒛𝒐
Já era 22:00
E aquela prisioneira a ____, Não é? — Carlos meu amigo pergunta
É, ela tá lá na cela — falo não ligando muito
acha que ele não consegue sair, não? — ele pergunta
acho meio difícil — olho pra ele e fico pensando
Senhor, Senhor a prisioneira da cela 8 não tá lá — o Julio veio falando desesperado
𝘔𝘪𝘦𝘳𝘥𝘢 — bato na mesa e vou correndo pra cela dela, quando vejo não tinha nada lá, vejo um papel que ela deixo
"foi bom mata as saudades 𝘌𝘯𝘤𝘪𝘵𝘰, mas você sabe eu não consigo fica muito tempo presa, se quiser me ver liga pra esse número 67843221, te vejo meu 𝘨𝘢𝘵𝘪𝘵𝘰, beijinhos da ___"
45 notes · View notes
babydoslilo · 2 years ago
Text
Time to Jump
Tumblr media
Foi por não aguentar mais as pequenas provocações e madrugadas mal dormidas, e unicamente por isso, que em certa noite Louis se pegou vestindo trajes escuros e indo esperar os pirralhos escondido nas sombras laterais da casa. Ele tinha certeza que os malditos delinquentes viriam atazanar sua vida mais uma vez e como não teve sucesso com o apoio das autoridades policiais, teria que resolver o problema com as próprias mãos. 
Essa one contém: Ltops; Hbottom; Harry sub do tipo break me; Degradation kink leve; Desuso de camisinha; Grande diferença de idade; Spanking leve; Smut gay.   
°°°°°
– Puta que pariu! Não é possível que tão fazendo isso de novo. – resmunga ao ser acordado mais uma vez no meio da noite com barulhos de tênis raspando no chão e pulos pesados.
Louis Tomlinson, um escritor com várias obras publicadas e uma renda que poderia bancar sua aposentadoria aos 40 anos de idade, sempre foi muito reservado, rígido e metódico com as suas coisas. Ele costumava querer ter controle da situação para que nada saia fora do planejado, mas um grupinho de delinquentes no seu quintal não parecia ligar pra isso.
Na verdade, a vida dele pareceu sair dos trilhos desde que sua única filha resolveu entrar para um colégio interno bastante renomado pois, segundo ela, o histórico escolar iria ficar irrecusável para qualquer faculdade. Clara tinha 15 anos e Louis estava em uma espécie de casamento com a mãe dela há quase 18, ou seja, a maior parte da sua vida. Foi por isso que não percebeu a decadência do relacionamento, nem percebeu como estavam vivendo por comodidade até não ter mais a presença alegre e contagiante da filha. 
Louis passava a maior parte do dia no escritório trabalhando em projetos novos ou revisando os antigos já publicados, isso quando não estava na enorme biblioteca que era seu xodó. Ele quase não encontrava a esposa em casa, os almoços e jantares juntos já não existia e ele sequer lembrava da última vez que tinham feito sexo. Não lembrava, principalmente, da última vez que sentiu saudades disso. 
Reconhecer a falência do “casamento” foi a parte mais difícil porque nenhum dos dois entendia como deixaram chegar a esse ponto. Mas em uma alternativa para não piorar a convivência e prejudicar a saúde mental da filha, resolveram que separar era a melhor opção.
Assim, Louis saiu de casa e já que nunca foi muito sociável ou fez questão de viver entre grandes círculos de pessoas, aproveitou para dar uma finalidade à casa que recebeu de herança do avô. A propriedade de arquitetura rústica e antiquada ficava localizada em um bairro histórico meio afastado da cidade, lá se encontravam diversas mansões que foram tombadas pelo Estado e não podiam ser modificadas, então agora serviam de cenário fotográfico para diversos artistas, também podia-se notar alguns casarões em bom estado, mas abandonados, e alguns outros que foram reformados e deram lugar a condomínios modernos e espaçosos.
Em síntese, era um lugar sossegado e tranquilo que qualquer pessoa mal humorada e com leve inclinação anti social gostaria de morar. Pelo menos era pra ser assim. Porém, desde que se mudou há algumas semanas, o homem percebe a cada maldita noite um grupinho de talvez 5 ou mais pessoas tiradas a atletas com o costume de ficar pulando de muro em muro nas construções antigas e, infelizmente, a sua era uma das sorteadas.
Ele não queria ser o vizinho chato que liga pra polícia ou reclama por besteira, mas aqueles pirralhos já estavam enchendo o saco. Eles tinham que aprender uma lição. 
°°°°°
– Vamos Styles, o que você tá esperando porra? – A menina de cabelos pretos com mechas azuis apressou o amigo que não parava de encarar a janela da propriedade dos Tomlinson. Ela nem sabia que tinha gente morando aí, mas fantasmas não costumam deixar as luzes ligadas ou denunciar eles como vândalos para a polícia local. 
O garoto alto de olhos verdes e cachos escondidos pelo capuz do moletom finalmente despertou da visão que tinha no segundo andar e começou a correr junto aos outros, ainda com a silhueta do homem que tragava um cigarro na janela na cabeça. 
Veja bem, ele não era um adolescente cheio de hormônios e que não podia se controlar nem nada, mas foi impossível controlar a curiosidade que aquela sombra despertou. Ele queria mais do que nunca voltar a praticar parkour, sua atividade favorita, naquela casa novamente só para ter mais do vizinho novo. Mais uma visão, mais perto, mais claro.. até mais uma denúncia ele estava aceitando. 
Os dias que seguiram a descoberta de uma nova obsessão do mais novo foram relativamente bem aproveitados. Quando não estava ocupado trabalhando remotamente na empresa de design, Harry passava horas observando a propriedade que amava invadir e o novo dono dela, o qual descobriu ser um moreno com alguns fios grisalhos que entregavam a idade e que usava jeans folgados e camisas simples nos raros momentos em que descia do segundo andar e se dignava a tomar um pouco de sol. Esses eram os momentos favoritos do dia para o mais novo. 
A forma como os olhos verdes acompanhavam as mãos tatuadas levar o cigarro até a boca fininha enquanto o sol fazia os olhos azuis do outro espelhar a fumaça que saía da boca era quase sublime. O garoto de 23 anos se viu mais apegado àquela imagem e sensação nauseante a cada vez que os olhares se encontravam por um segundo e ele percebia ter sido pego observando.
Assim, toda noite que voltava da pequena reunião com os amigos nas propriedades vizinhas, ele não conseguia aplacar a adrenalina e excitação que sentia ao pensar no mais velho.. nas mãos dele.. em como seria puxar o cabelo liso até ter o pescoço barbado totalmente exposto para si.. por isso se foder no consolo durinho que tinha, imaginando ser o pau do Tomlinson, era uma tentativa válida.
– Oh.. porra – engolindo a saliva que acumulava em desejo, Harry sentava cada vez com mais força tentando, ao mesmo tempo, não soar tão alto na madrugada silenciosa. O silicone duro dentro dele não parecia ser grosso o suficiente e o ângulo não o ajudava a encontrar a própria próstata. – Isso! Hm.. – Assim que conseguiu achá-la, aumentou o ritmo, socando sempre no mesmo ponto.
O garoto temia estar fazendo muito barulho, no fundo ele estava ciente dos pais dormindo no quarto do fim do corredor, mas ao segurar de forma firme a própria extensão imaginando ser, na verdade, as mãos bronzeadas, cheias de veias e com as unhas marcadas pela nicotina, Harry não conseguiu se conter.
– Senhor Tomlinson! – gemeu ofegante se desmanchando no próprio abdômen. Ele deixaria para zombar de si mesmo por parecer um garotinho de 15 anos que se masturba pensando no professor mais velho daqui a uns minutinhos.
O problema foi que esses minutinhos chegaram com um gosto ácido na boca do estômago do menino que, apesar da vergonha, não sentia arrependimento por nada do que fazia em prol de ter um resquício da atenção do mais velho voltada para si. Harry continuava abusando da curta paciência de Louis toda noite com os saltos na escadaria logo abaixo do quarto em que sabia que o mais velho dormia, também abusava da sorte e liberava um sorrisinho debochado e pretensioso nas tardes em que observava recostado em uma parede de tijolos, não tão de longe, o outro simplesmente existir e ser cada vez mais gostoso refletindo o dourado da luz do sol. E se o olhar azul exalando raiva e descrença em sua direção servia como incentivo para se afundar com volúpia no dildo em suas noites solitárias, ninguém podia realmente lhe julgar.
°°°°°
Foi por não aguentar mais as pequenas provocações e madrugadas mal dormidas, e unicamente por isso, que em certa noite Louis se pegou vestindo trajes escuros e indo esperar os pirralhos escondido nas sombras laterais da casa. Ele tinha certeza que os malditos delinquentes viriam atazanar sua vida mais uma vez e como não teve sucesso com o apoio das autoridades policiais, teria que resolver o problema com as próprias mãos. 
Acendeu um cigarro e tragou lentamente quando viu um grupinho se aproximar. Pelo barulho que ouvia todo santo dia, ficou surpreso ao ver que se tratavam de apenas quatro jovens que pareciam ser poucos anos mais velhos que a própria filha. Ele não iria pegar pesado, mas o espanto e medo que estampou os rostos jovens quando finalmente notaram a presença imponente esperando por eles, realmente fez algo cintilar no ego do Tomlinson.  
Harry, por sua vez, não tinha certeza do que o cérebro enevoado registrou por último: as vozes distantes dos amigos correndo para a direção oposta; o agarro em seu braço que tentou lhe fazer se mover para correr com eles, mas que acabou desistindo poucos segundos depois; ou o gelo que subiu da base da coluna até os fios cacheados quando sentiu ser o único alvo restante.
A forma como os olhos verdes se arregalaram sutilmente não passou despercebida pelo mais velho enquanto Louis o analisava. Tênis surrado, as roupas despojadas que não escondiam diversas tatuagens provavelmente sem nenhum significado profundo, as mãos grandes inquietas, o pescoço pálido pulsando em nervosismo e medo, a boquinha carnuda aberta tentando absorver mais oxigênio e quem sabe um pouco de coragem, os olhos enervantes e as sobrancelhas franzidas em determinação. Harry, ele ouviu a garota chamando-o por esse nome antes de sair correndo.. era um bom nome. Contradizendo tudo o que sentiu nos últimos dias, o pau do mais velho pulsou com a vista.
Se recompondo da breve e vergonhosa travada, Styles fingiu não estar intimidado com a pose arrogante do outro ou com beleza opressora que exalava maturidade enquanto o homem o analisava dos pés a cabeça e deixava o cigarro esquecido queimar entre os dedos. 
– Olha.. hm.. nós não sabíamos que tinha gente morando ai ok? Essa casa é nosso ponto para praticar já faz alguns anos, nós realmente não queríamos atrapalhar ninguém. – sabendo como a desculpa parecia pouco convincente, ele tentou sorrir um pouco para dispersar a tensão.
– Não sabiam.. claro. – a voz arranhou as estranhas do mais novo assim que ele ouviu. Seria muito rude imaginar seu nome saindo da boca fininha? Harry esperava que não. – Então não era você o desocupado que achou legal ficar bisbilhotando minha vida e minha casa durante a porra da semana inteira? Eu imaginei um merdinha me devorando com os olhos brilhantes dispostos a fazer o que precisar por um mísero segundo de atenção? – Harry engoliu em seco dividido entre estar muito furioso ou com muito tesão pelo tom de desdém que o outro falava.
– Não é.. olha, não é mesmo isso que você tá pensando cara. Como eu disse, era só nosso lugar de treino, nós não vamos mais fazer isso aqui. – ele esperava soar convincente o bastante. – Eu prometo tá? Não precisa ficar tão agressiv-
O mais novo sentiu mais do que viu o momento em que Tomlinson se jogou em sua direção empurrando-o contra a parede mais próxima. A mão direita segurando com firmeza a lateral do pescoço branquinho, a esquerda reforçando o aperto na camisa desbotada que usava, o hálito quente no pé do ouvido e a textura áspera dos tijolos desgastados em suas costas fizeram o membro de Harry endurecer tão rápido que ele se sentiu tonto. O sangue bombeando loucamente entre o pescoço sob mãos firmes e a virilha.
– Não seja por isso.. você gosta tanto de pular nos meus muros que tenho certeza que vai adorar pular no meu pau, não é? – Louis rosnou, sem sequer saber de onde tinha vindo isso, ou mesmo se a raiva que sentia era do menino por despertar nele os piores impulsos ou de si próprio por não ser capaz de resistir a eles.
°°°°°
A tarefa mais difícil era lembrar em que momento os dois foram parar no andar de cima, sem roupas e com Louis sentado na poltrona da escrivaninha de um dos quartos tendo um Harry impaciente no colo. O ar exalava tanta tensão e brutalidade que ambos não sabiam se iriam foder com força ou rolar pelo chão enquanto lutam.
O cômodo estava pouco iluminado, eles nem cogitaram perder tempo ligando as luzes, mas alguns feixes da luz amarelada do corredor entrava pela porta aberta iluminando o corpo pálido em seu colo. O menino era diferente do que Louis costumava se sentir atraído, ele era poucos centímetros mais alto, consideravelmente mais novo, tinha poucas curvas… mas as pernas longas e torneadas abertas em cada lado do quadril bronzeado eram especialmente belas.
A visão do pau longo, mas não muito grosso, entre elas não chegou a ser um banho de água fria no homem que só conhecia tão de perto o corpo feminino porque bastou Louis encontrar o olhar desejoso na face do outro que a missão da sua vida passou a ser fazer o garoto implorar pra ter seu pau bem fundo nele. 
– Se você quiser alguma coisa a partir de agora você vai ter que me pedir como um bom menino faria, entendeu? – a seriedade na voz e o aperto na cintura fininha de Harry só serviram para deixá-lo mais irritado. Ele imaginou e sonhou com o dia que finalmente teria o mais velho para si tantas vezes que não queria esperar ou pedir por mais nada.
Por isso forçou os quadris contra a pressão exercida pelas mãos que o apertavam e tentou esfregar com mais força o membro grande e grosso que estava tão duro embaixo dele. Talvez ficasse com marcas de dedos na pele alva mais tarde, mas agora sua preocupação seria fazer a pose arrogante do mais velho se desmanchar completamente.
As respirações estavam cada vez mais pesadas e a bagunça molhada que o pau de Louis estava fazendo não passou despercebido por nenhum deles. Tomlinson estava a tanto tempo sem se preocupar com sexo que era uma surpresa não ter gozado ainda apenas com esses míseros estímulos, mas a quantidade de pré-gozo que estava liberando, além de excitante pra caralho, iria ser de grande utilidade.
– Se quer me ver implorar então vai ter que fazer melhor que isso.. – sorriu provocante – .. senhor Tomlinson. – sussurrou a última parte e aproveitando o momento em que sentiu o mais velho afrouxar o aperto, Harry conseguiu fazer com que a cabecinha gorda do pau abaixo dele deslizasse com alguma resistência por sua entrada. Ele não se renderia tão fácil.
– Seu, porra.. seu filho da puta – Louis grunhiu ao sentir o aperto sufocante e quente que lhe deixou um tanto desnorteado. A falta de preparação poderia deixá-lo preocupado em outra situação, mas ser afrontado e desobedecido tão diretamente fez o sangue dele ferver.
Se respirar já estava sendo difícil antes, se tornou quase impossível quando o mais novo sentiu o ardor na coxa pálida que logo ficaria vermelha, bem como o aperto da mão forte no queixo. Os dedos de Louis cravaram nas bochechas do outro com tanta força que os lábios formaram um biquinho e a outra mão ainda formigava pelo tapa que desferiu. 
– Você é tão puta pelo meu pau que não consegue pedir pra ter o que quer? – percebendo que o maior não era do tipo submisso sem uma boa amostra de que ele tinha capacidade para o dominar, Louis levanta da cadeira ainda com o outro no colo e o joga de bruços na cama e monta em cima dele de forma que o peitoral sobreponha totalmente as costas que tremiam um pouco em ansiedade. Ele apoiou quase todo o peso na mão pressionando o rosto do cacheado no colchão. – Porra.. olha como você tá se engasgando por isso.
Os olhos verdes reviraram com a entrada brusca de toda a extensão grossinha do mais velho de uma só vez. Ele não estava molhado e nem aberto o suficiente, mas a ardência enquanto o corpo tenta se ajustar ao tamanho alheio seria com certeza bem pior caso ele não tivesse fodido todos os dias com um pau de borracha idealizando o que estava lhe fodendo agora. Harry se sentiu corar com as lembranças. 
– S-senhor Tomlinson, por.. por favor. – os gemidos saiam como sussurros, ele estava se perdendo em meio ao lençol macio abaixo de si enquanto todos os nervos do corpo decidiam entre concentrar a atenção no peso pressionando o rosto cada vez mais fundo no colchão ou nas estocadas brutas deixando sua bundinha marcada e sensível. 
– Isso.. agora você aprendeu como funciona – estalou dois tapas seguidos na pele avermelhada com a mão livre – o que você quer, hm? Pede pra mim.. 
– Mais.. eu quero você mais fundo e, oh, mais forte. – conseguiu dizer entre gemidos e arfadas.
– Você é uma vadia insaciável não é? – a frase que causaria constrangimento em muitos teve um efeito diferente no garoto e Louis o sentiu pulsar com força ao redor do seu pau e ficar mais mole na cama. – Tão sedento pelo meu pau.
Saindo de cima do maior e o virando de costas na cama, Louis parou para observar a bagunça que os dois estavam. Os cachos emaranhados no topo da cabeça pelo atrito com o lençol, a boca vermelha e inchada de tanto ser mordida estava molhada pela saliva que o menino não conseguiu conter, os olhos baixos quase fechados como se tivesse delirando de tanto prazer e a marca dos dedos do mais velho estampada na pele leitosa do rosto mais jovem. Nada disso se comparava à confusão que a cabeça de Louis se tornou com o desejo brutal de beijar aquele ser com tanta força que ele esqueceria o próprio nome.
Por isso mal registrou o momento em que atacou com fome os lábios do outro, a saliva era quente e espessa enquanto ele praticamente fodia a boquinha com a língua. A bagunça dos gemidos misturados e o ar compartilhado entre os beijos só tornou mais viva a necessidade que tinham um do outro naquele momento.
– Ah! Isso, hmm.. – Harry gemeu quando sentiu sua entradinha abrigar toda aquela extensão novamente, mas dessa vez o ângulo proporcionado pelas pernas em volta do quadril largo do mais velho fez a próstata ser estimulada em toda estocada. Eles provavelmente estavam sendo bem barulhentos e a cama antiga rangia com os movimentos rápidos e firmes. 
Quando sentiu as pernas falharem e o músculo da barriga se contrair, Louis ondulou o quadril acertando apenas o pontinho especial do maior, segurou o pescoço dele por trás com firmeza e amassou as bocas juntas. 
– Vamos, goza pra mim. – rosnou. 
As pernas em volta do quadril apertaram significativamente o outro e a entrada esmagou tanto o cacete ali dentro que Louis sentiu a respiração falhar, a excitação quase perdendo para a dor. Com um gemido exausto, Harry sentiu a barriga molhada e os braços e pernas relaxarem no colchão. Os olhos já estavam fechados e o líquido quente dentro dele era tão confortável, ele poderia dormir todas as noites assim.
Não parecia se importar com o peso em cima de si, então quando Louis ia saindo de dentro do menino quase adormecido, o ouviu murmurar:
– Não.. fica aqui, por favor. – o pedido estava mais para um sussurro cansado, o garoto sequer abriu os olhos para falar ou moveu qualquer parte do corpo senão a boca. 
– Mimadinho do caralho – resmungou com graça, mas mesmo assim virou o menino de lado e se encaixou atrás dele, colocando o pau sensível na entradinha judiada mais uma vez. Apesar de mau humorado e mandão, Louis não era de verdade um cretino, então o tom da sua voz e o sorrisinho que abriu revelaram apenas satisfação. 
558 notes · View notes
renjunplanet · 1 year ago
Note
n sei q tipo de pedido vc espera mas pensando mt num renjun com ciumes
[22:37] w/renjun
atenção. escrevi e reescrevi tantas vezes que no final saiu algo bem gay baitola boiola, tem muitas palavras no diminutivo e um injun manhoso
huang, que estava sentado no sofá de braços cruzados, apenas desviou o olhar para a televisão. fingiu assistir o programa de televisão aleatório que passava só para te ignorar de propósito.
— sério, renjun? vai mudar essa carranca ou tá difícil?
sem resposta.
e o motivo dessa estranheza toda? com certeza foi te ver conversando com jeno a noite toda sem dar atenção para ele.
renjun nunca foi do tipo de demonstrar chateação e tampouco ciúmes no relacionamento, mas não quer dizer que não sentia. hoje por exemplo, após voltarem do apartamento de chenle, ele ficou totalmente estranho do nada.
— quer saber, foda-se. se tu quer continuar com essa birra toda, que tu continue sozinho porque eu cansei. — jogou as mãos para o ar em redenção e foi em direção ao banheiro. estava cansada do dia exaustivo, havia trabalhado a tarde inteira com papeladas, além de ter passado a manhã toda na faculdade. de combo, tinha esquecido do convite dos amigos então logo após o trabalho teve que se arrumar correndo para se encontrar com eles.
claramente não queria ganhar mais um bônus nesse dia corrido e sabia que discutir com renjun não levaria a nada além de uma briga desnecessária.
tomou seu banho e foi para o quarto, encontrando o namorado na cama com uma carinha triste e arrependida. facilmente teve seu coração amolecido e se rendeu a conversa que antes queria evitar.
— você vai falar comigo agora, injun? — perguntou ao se deitar ao lado dele. recebeu um aceno com a cabeça e um abraço tímido como resposta.
— me desculpa... — ele disse baixinho, com o rostinho sob seus seios e um biquinho nos lábios.
— ah, amor... me conta o que aconteceu... — você levou os dedos aos fios macios, fazendo um cafuné gostosinho no namorado que te apertou ainda mais no abraço.
— me perdoa, por favor. eu sei que fui infantil, mas é que... — ele suspirou tenso, fechando os olhos com firmeza tentando não se chatear com o ocorrido de mais cedo.
— mas é que?... — instiga renjun a te responder.
— mas é que eu não gostei nenhum pouquinho de te ver de brincadeirinha com o jeno...
— hã?
— você e ele passaram a noite toda conversando e trocando risinhos um com o outro, não gostei nenhum pouco de ver ele de sorrisinhos pra minha namorada. — disse enquanto fazia carinho em sua cintura, com a carranca de mais cedo voltando de novo.
— é sério isso? — você suspirou cansada, soltando um riso fraco.
— é sério. — renjun se levanta e fica de frente para seu rosto — você ficou o dia todo ocupada, mal teve tempo pra mim, dai quando a gente finalmente tem um descanso e um tempinho de lazer pra ficar entre a gente e nossos amigos você preferiu ficar maior parte dele junto com o jeno e os olhinhos sorridentes dele...
— nossa... sinceramente... eu nunca pensei que teria esse tipo de conversa com você, jun. — você riu, achando graça do rostinho do namorado.
— eu tava com saudades... e me senti deslocado... perdão, amor. — renjun diz envergonhado, voltando a te abraçar, dessa vez com o rosto escondido entre seu pescoço e ombro.
— tá tudo bem, bobinho. só não faz mais esse tipo de coisa, quando isso te chatear fala comigo, tá legal? — você segura a carinha dele e faz um carinho nas bochechinhas.
— tá...
seus lábios vão de encontro com os do namorado, num selinho gostoso de boa noite.
— me desculpa de novo...
— tá tudo bem, agora vamos dormir!
— tá bom — ele ri.
109 notes · View notes
sunnymoonny · 1 year ago
Text
✮ você recebeu um áudio de: mark lee ✮
22 DE JULHO, 20:34
é, eu não sei muito bem como começar esse áudio, mas, quer dizer, eu já comecei e você deve estar pensando o quão burro eu sou...enfim, só tô mandando isso aqui pra dizer o quão bacana é ter seu número depois de semanas batendo papo na facul, sla sabe, nossa conexão é de outro mundo, fiquei muito interessado e espero te conhecer melhor...ah, aqui é o mark, mark lee.
17 DE NOVEMBRO, 10:28
então, eu tava pensando aqui...com os meus brothers da sala e sla, que que tu acha de a gente sair um dia desses...sem compromisso, sabe? tomar um açaí, andar de skate...sla, cê que sabe... topa?
20 DE NOVEMBRO, 22:14
oi, erhem, eu só queria dizer que foi maneiro demais nosso rolê...olha, desculpa pelo haechan se intrometendo na parada, o cara não sabe calar o bico...mas tirando isso, eu achei daora mesmo...é...uhum, principalmente o beijo e tals...quer marcar outro não? digo, rolê, não o beijo, AH SHIT...quer dizer, um remember seria show, mas só se tu quiser e...é isso, dorme bem viu.
09 DE DEZEMBRO, 00:04
érr...hoje foi foda demais, eu me sinto tão bem, tão feliz, sabe? queria isso a tanto tempo que agora que rolou, é difícil de acreditar...tu me fez o cara mais feliz do mundo e pode ter certeza que eu vou te fazer a mulher mais feliz desse mundo...amor, ha, agora eu tenho uma namorada...obrigada por dizer sim
09 DE JANEIRO, 00:00
hey, amor...feliz 1 mês de namoro...eu queria te desejar pessoalmente, mas não queria atrapalhar seu soninho ou te desejar muito tarde. eu só queria dizer que, porra, eu sou o cara mais sortudo por ter você...sla, sabe? você veio preencher tudo o que faltava em mim e cara...eu não poderia estar mais feliz. eu sei que nunca disse isso antes, mas tá a tanto tempo entalado na garganta e é uma merda dizer pela primeira vez pelo áudio mas...eu te amo, tipo, pra caralho...me avisa quando acordar, quero te visitar e te beijar...beijos, vida...te amo.
135 notes · View notes
kyuala · 9 months ago
Note
diva ariana aqui ☝️ senhor, eu tenho tantos cenários guardados na mente que fica até difícil listar aqui. no momento atual de agora 👇 eu tô babando mais no pardella, simón e no rafa federman. tanto o agustín como o rafa me passam uma vibe de um amor calmo, relaxado, se é que você me entende. ontem eu pensei num cenário onde o agustín e a loba seriam aquele casal que tá junto desde os primórdios dos tempos, sabe. que não são casados, mas se chamam de ‘meu marido’ e ‘minha mulher’, que estão completando +10 anos de relacionamento, que se conheceram quando ainda estavam na escola, que são quase um só. e pode até ter uma piadinha rolando entre o resto dos meninos sobre como ‘não existe agustín sem a mulher dele’. eu consigo muito ver ele nesse cenário. ai mana, eu deixaria esse Homem fazer tantas coisas comigo 💭
vejo o rafa como um cara mais fechado, então acredito que grande parte da iniciativa teria que partir da loba (oh delicia pode ir me botando). mas ele é um querido também, amo, queria pra mim. olha ☝️ nem vou começar a falar sobre o simón, porque se não eu perco toda a pouca sanidade que me resta. enfim kykyzinha, sei que você só pediu pra eu soltar um nome e você dissertaria sobre, mas eu falo pelos cotovelos e só sei de uma coisa: queria experienciar um relacionamento duradouro, muita safadeza, o casamento, a maternidade, e o resto da minha vida ao lado desses tesudos. (é pedir muito?)
bjinhos da sua ariana favorita ♈️💝💘💖💗💓 (o enzo compacto vogrincic que entre na fila euhein)
omg diva ariana hiiii 🫶🏼 mil perdões pela demora diva, já até passaram as comemorações do seu niver provavelmente 😔 mas a gente revive a festa nao tem problema!!
simplesmente o bom gosto esses homens são babado ✋🏼 e nossa mds vc descreveu EXATAMENTE como eu vejo o agustín! ele (e o rafa) me passa mtoooo essa vibe de amor tranquilo tbm (o rafa ainda mais, pq o agustín ainda tem os momentos de porra-louca dele), daqueles que não tem tumulto, é só muito amor, respeito e confiança sabe? certeza total que ele se refere a vc como "minha melhor metade" e AI de quem falar que vcs não são casados de verdade só pq não ta no papel viu? pois ele lacra a pessoa na hora falando que vcs são mais casados que muito casado oficialmente por aí e que um papelzinho não quer dizer nada quando se tem tanto amor assim ✋🏼 os amigos já estão tão acostumados com vcs sendo O casal oficial do grupo que rola até uma brincadeira de vcs serem os pais do resto. tbm deixaria mto ele cometer várias atrocidades contra a minha pessoa, te entendo minha diva 🫂
concordo mto sobre o rafa também!! não tenho mto a acrescentar sobre ele mas certeza que ficaria caidinho por uma loba que toma iniciativa e vai abocanhar ele 💭 juro ele deve ficar todo apaixonadinho por mulher que chega grandona mesmo, ficaria igual aqueles desenhos com os olhinhos em formato de coração e a boca babando
sobre o simón a gente não pode nem pensar muito por muito tempo senão fica maluca né, entendo horrores.... mas vou só jogar aqui a sementinha da ideia do casamento ser com ele..... quem lembra dele de terno no oscar...... pois agora imaginem ele de noivo........ te olhando entrar na igreja com todo o amor do mundo e os zoinho cheio de lágrimas......... ele tem mt cara de quem choraria no próprio casamento ☝🏼 xau
e fica tranquila amor, entendo as dificuldades de uma mulher tagarela pois passo pelo mesmo ☝🏼 e aqui amamos e incentivamos! ENZO COMPACTO VOGRINCIC ME QUEBROU MUITO VSFFFFFF hable diva! pois ele que se ponha no lugar dele, a diva ariana aqui deste blog é você 🫵🏼💖 bjs!
27 notes · View notes
nominzn · 1 year ago
Text
The Story Of Us III
— Um amor real, Renjun Huang. Primeiro Ato: You Are in Love.
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
notas: caras, o tempo tá passando muito rápido. já é o terceiro cap de the story of us! esse romance vai dar o q falar. espero q gostem! <3
SUGESTIVO
Tumblr media
No último período da faculdade, o peso de mais uma mudança enorme caiu sobre seus ombros. Desfazer-se das memórias que recolheu no dormitório, mergulhar de cabeça no oceano das possibilidades infinitas do universo adulto. Precisa de um trabalho, mas a área que quer é tão complicada. Precisa construir a própria vida, mas dar o primeiro passo é impossível quando não se sabe aonde vai.
Conseguiu uma entrevista completamente inesperada para uma vaga na equipe de edição na editora Scarlet, a maior do país, que abriria uma nova filial no Centro da cidade em alguns meses. Obra da senhora Hayden, sua mentora.
— Você já se decidiu, senhorita? — Ela pergunta ao final da aula, te segurando por uns minutos com ela.
— Ainda não… — O suspiro que deixa sua boca é de pura tensão. — Até quando preciso dar uma resposta?
— Bem, o mais rápido possível. — Ela tem um olhar severo. — Só existe uma resposta certa, você sabe.
Claro que sabe o que está na mesa: o mínimo de certeza sobre um futuro, um começo estável. Além, é óbvio, de não desapontar a professora experiente e respeitada no ramo literário, que te indicou para esse processo.
— Sim, sim… é verdade.
— Filha… eu sei que é difícil tomar uma decisão. Mas é necessário arriscar, sim? — Ela deposita uma das mãos no seu ombro, e você enxerga além do lado profissional agora. — Talvez você se encontre na edição, ou não. Porém, é o que você tem de concreto agora. É tudo que você precisa.
Concreto. A palavra bate bem na sua mente e ecoa. A mulher percebe uma chave virar através dos seus olhos distantes e aproveita para revelar o tanto que os entrevistadores gostaram de você, além de mencionar o seu talento para a escrita. É bem verdade que você quase não escuta, mas dentro de si, a decisão está tomada. É prudente que faça o necessário e derrube o castelo de cartas no seu interior.
— Eu vou! — Você declara, sorrindo nervosa, mas ao mesmo tempo animada pela felicidade que nasce no rosto maternal da professora.
Os meses seguintes foram preenchidos pelas despedidas e promessas de amizade para sempre, pelo fim de um mundo e pelo início de outro, o mundo real. Mudou-se para perto do trabalho, bem no coração da cidade que se tornou seu lar. O ponto de vista outrora com vestígios de conto de fadas é iluminado pela luz ofuscante da vida extraordinariamente comum.
Escarlate
Dizer que você mudou muito seria te subestimar. No entanto, primeiros dias ainda te deixam agoniada. Chegando no prédio alto e moderno, você já era aguardada por um estagiário que te ajudou no cadastro obrigatório e também te entregou o crachá individual para liberar a entrada cotidiana.
A editora se instalou em três dos andares do edifício comercial, mas você só ganharia um tour pelas áreas depois de conhecer o editor chefe do gênero literário, o foco da nova filial. Seus olhos percorrem todo canto que conseguem, a curiosidade e o senso de observação conduzem todos os seus movimentos. Chegando no escritório, dá de cara com um homem jovem, bonito, com os fios propositalmente desgrenhados moldando o rosto amigável e sorridente.
— Bem-vinda ao time, é um prazer te receber. Eu sou o Kun. — Estende a mão para te cumprimentar num aperto firme. Ele não é nada do que esperava de um chefe, o que é positivo. O olhar terno e descontraído desfaz um pouco do seu nervosismo.
— Obrigada pela paciência, Kun. — Pensou até em chamá-lo de senhor, porém, achou que não seria natural. Ele não protestou, tudo certo.
O líder então libera o garoto mais jovem para voltar ao trabalho e esfrega as mãos com animação.
— Pronta pra conhecer tudo por aqui? — Ele oferece mais um sorriso na sua direção, provavelmente percebendo que está um pouco desorientada. Você assente, tentando corresponder a mesma energia. — A gente gostou muito de você, a professora Hayden falou tanto do seu talento. — Ele abre a porta de vidro, movimentando a cabeça para que entrasse. — A sua função vai ser ler muito, é claro, mas também… — Ele interrompe o caminhar e se volta para você. — ser o meu braço direito.
A expressão na face dele é engraçada, te faz soltar ar pelo nariz numa risada contida. Kun te acompanha, aliviado por ver uma expressão que não a de susto nos seus traços.
— Tudo bem, vou dar o meu melhor. — Você garante, sem mentir. Daria mesmo. Apesar de ser naturalmente desconfiada, algo em Kun te faz acreditar que ele é uma pessoa pura, boa, transparente.
Passeiam pelos dois andares rapidamente, ele explica qual departamento faz o que e te apresenta para alguns colegas de trabalho. No terceiro e último, ele te orienta sobre a dinâmica da divisão da área. O andar era compartilhado com edição e marketing, o que não é comum, mas devido ao ambiente espaçoso, não causaria problemas.
— É basicamente isso. Logo vai ter a festa de…
— CHEFE! — Uma outra voz masculina é ouvida de longe. Girando o corpo à procura do som, veem o garoto correndo de encontro ao par.
Ele chega um pouco ofegante e com as bochechas quentes, quase de cor escarlate. O cabelo curtinho deixa o rosto harmonioso em evidência, e o estilo impecável forma o combo perfeito. Adorável, você repara. Ele mostra um painel para Kun, que sorri em aprovação. Era o que o outro procurava e precisava.
— Ficou ótimo, pode enviar. — Kun bate no ombro do menor e olha para você. — Esse é o Renjun, coordenador de marketing. Meio maluco, mas gente boa. — Eles riem, mas Renjun abaixa a cabeça, tímido.
— Liga pro que ele diz não, só quando for ordem de chefe. — Ele finalmente te fita, disfarçando a piada do outro. — Bem-vinda, viu? Precisar de ajuda, só chamar.
Você murmura um pode deixar bem baixo, ainda meio confusa com a dinâmica dos dois, e também intimidada pela beleza de Renjun. Ele definitivamente notou algo diferente, o sorriso pretensioso denuncia. Quem interrompe a troca de olhares é Kun, dizendo que precisam seguir com a programação do dia.
Não foi muito difícil. Começou a corrigir uma trilogia de fantasia bem gostosinha de ler, então o tempo passou bem rápido. No horário do almoço bateu perna pelas lojas pr��ximas que já conhecia e não foi tão perrengue para ir embora, a maior vantagem de morar perto. A jornada à frente parece mais excitante do que ontem.
Vinho
A festa de inauguração da nova filial é muito maior do que você pensava, mas pelo menos a roupa que escolheu é adequada ainda. Enquanto entra no saguão lotado, repara nas luzes que pareciam gotas de chuva saindo do teto, e é claro que há dúzias e dúzias de propagandas da editora e seus parceiros por todo lugar. Ouve uns amigos conversando ao aproximar-se do bar, eles dizem que todas as equipes de todas as filiais foram convidadas, por isso a quantidade de gente.
Pede um drink leve só para começar a noite, passando os olhos pelo lugar novamente, à procura de um canto menos caótico para aproveitar a festa por uns momentos e ir embora logo — planeja só marcar presença.
Vê Kun apoiado no balcão, seus olhares se cruzam e ele te cumprimenta com um sorriso. Senta-se no banco vazio ao seu lado depois de encurtar a distância entre os dois.
— Em minha defesa eu não sabia que seria enorme assim. — Ele diz, pensando o mesmo que você. Sua cara te denunciou?
— É uma senhora duma festa. Pelo menos tá regada, né? — Encosta seu drink no dele, pegando-o de surpresa com o brinde. — A gente tem que fazer a linha profissional ou…?
— Você pode se divertir já. — O rapaz toma um gole controlado do drink mais fraquinho do menu. — Eu tenho que esperar até a apresentação dos líderes.
Você ri ao vê-lo revirar os olhos, claramente odiando a ideia de estar em evidência esta noite.
— Bom, então eu vou começar por você. — Levanta do banco porque encontrou o lugar perfeito. — Te vejo depois?
Ele assente e também segue outro rumo. Precisa fazer sala para os outros chefes até que a tal apresentação aconteça.
Caminha concentrada em direção ao oásis que te espera, mas então sente algo empurrar seu braço e seu cardigan branco molhar. Mal teve tempo de processar, só viu a mancha vinho na peça.
— Desculpadesculpadesculpa. Mil perdões. — O desconhecido que é, na verdade, Renjun, pede em arrependimento.
— Tá tudo bem, sério. — Já está com calor mesmo, portanto tira o casaco fino enquanto equilibra o copo numa das mãos. Ele parece reconhecê-la, por fim.
— Ah, a gente se conheceu outro dia, né? — Você balança a cabeça positivamente, apoiando o pano no antebraço e voltando a aproveitar a bebida. A mesa do garoto é a vista da sua, desse modo, o vê todos os dias. Ele, porém, está de costas e sempre precisa correr de um lado para o outro. Compreende que você seja só uma memória distante. — Finalmente um rosto conhecido, só tem gente de outro lugar aqui.
— É verdade! — Exclama após constatar que só consegue ver estranhos em volta de vocês.
— Como reparação pela besteira que eu fiz… — Ele entrelaça seus braços e retoma o caminho que você antes fazia. — Vou te dar o presente da minha companhia. — A verdade é que ele procurava alguém para tirá-lo do tédio.
O banco chique de madeira é muito mais confortável do que a meiuca que somente observam agora. Ele é tão bonito que você mal sabe o que fazer, mas tenta puxar algum assunto.
— Você não é daqui, é? — Você indaga, finalizando a bebida e deixando o copo sobre a mesinha. Ele nega com um hm hm.
— Sou do interior, eu acabei de me mudar. — Ele assiste sua reação surpresa. — Meu processo foi todo online. Eu queria outra cidade, mas vim parar aqui. — Ele bebe mais um pouco do vinho que o garçom o ofereceu há pouco. — E sendo sincero nunca fiz nada de muito interessante.
O jeito que ele confessa isso soa engraçado aos seus ouvidos, então você ri. O olhar dele é um pouco confuso, ainda assim se permite contagiar pelo som. Sem querer repousa a mão no joelho do garoto por um instante, o que só contribui para que fiquem mais leves.
— Mas e você, hein? — Se ele sorrir assim sempre, vai ser difícil focar na conversa.
— Eu já morava por aqui, mas tava na faculdade. — Cruza as pernas e ajeita o cabelo discretamente. Por Deus, é só a segunda vez que se falam. Por que está gostando tanto da atenção dele? — Comecei o processo e vim parar aqui. — Copia a fala anterior de Renjun, que acha graça.
Conversam sobre mais coisas aleatórias, engatando um tópico no outro. O espaço entre os dois já é praticamente inexistente, foram se aproximando quase naturalmente.
São interrompidos pela voz alta no microfone, chamando os líderes para o palco. Renjun e você não movem um dedo, apenas assistem as outras pessoas se amontoando perto dos holofotes.
Então, Kun sobe cambaleante e anda até a posição que lhe era marcada. Ele está alegrinho, se divertiu demais, ao que parece. Os olhos do chefe estão brilhando um pouco mais sob a luz forte, e vocês não seguram a risada chocada.
Quem ri por último, ri melhor. Depois que finalmente foram apresentados, Kun perdeu a linha de vez. Ao passo que o saguão esvazia, vocês dois precisam convencê-lo de que já é hora de ir para casa. No táxi, ele não para de rir. Não consegue nem explicar do que está rindo.
A sorte é que Renjun sabe o endereço dele. O caminho é familiar, e você começa a suspeitar, após uma curva específica, de que sejam vizinhos. Assim que entram na sua rua, checa o GPS no celular do motorista. São mesmo.
Nada é tão ruim que não possa piorar, disse Edward Murphy.
Não são apenas vizinhos de prédio, o apartamento dele é colado no seu. Amaldiçoou-se por não conhecer nenhum dos moradores, foi pega desprevenida.
Kun não parava quieto dentro do elevador, até que ficou zonzo por causa do movimento para cima. Tirou as chaves do bolso com muito custo e te entregou para que abrisse a porta, o outro o ajuda a se equilibrar.
Você espera na sala enquanto eles vão para o quarto. Rapidamente Renjun volta, rindo por causa da situação constrangedora. Não é todo dia que você precisa levar seu chefe alterado para casa. Kun é maravilhoso e tudo, mas ainda é um superior.
Ao chegarem na sua porta, a nuvem embaraçosa ainda persegue o desenrolar da noite.
— Você… — Você começa, sem jeito. Será que ele entenderia errado o convite? — Você quer entrar?
Ele te encara, abre a boca algumas vezes, sem saber o que responder. Ele quer, é claro, mas…
— O cara tá me esperando lá embaixo… — Ele coça a testa, desapontado consigo mesmo, e também meio desconcertado. — E tá meio tarde… — Não queria que você achasse que ele tinha interpretado outra coisa.
— Não, claro. Eu entendo. — Você sorri, abrindo a própria fechadura.
— Mas outro dia? — Ele pergunta antes que você entre, esperançoso.
— Isso… outro dia. Boa noite, Renjun. — Só dá tempo de vê-lo acenar.
Você vai direto para o sofá, soltando o ar que prendeu sem perceber. Algo nele tinha mexido contigo, não consegue parar de repassar as piadinhas e de pensar no sorriso solto do menino. Não queria confundir as coisas, mas garotos engraçados te desmontam fácil.
Ele, por sua vez, mal podia acreditar que realmente tinha recusado a oportunidade de passar mais um tempo na sua companhia. Tudo bem. O que tiver de ser, será.
Depois desse dia, Renjun nunca mais te deixou. Os meses se apressaram enquanto ele vagarosamente se tornou essencial. Fez questão de ser o seu confidente no trabalho, quando o calo aperta é para você que ele corre e vice versa. Ele começou a passar um pouco mais de tempo com a cadeira virada para sua mesa, só para te olhar. Por vezes, tomava o celular para enviar uma mensagem boba e te ver segurar uma risada alta. Ficava ainda mais orgulhoso quando você encontrava os olhos dele e sussurrava “você é um idiota, Renjun Huang”. Seria idiota por um longo tempo se fosse para ter sua atenção.
Borgonha
Renjun ficou preso num projeto e perdeu a noção do tempo, leva um susto ao notar que o computador indica 23:45. Não, não, não. Não mesmo. Logo trata de se espreguiçar, aproveitando para alongar as costas. Inevitavelmente espia sua mesa, interrompendo os movimentos ao ver que você ainda está ali também. Parece tão compenetrada, mas não deixaria que você passasse mais um segundo sequer trabalhando.
— Tá doida, mocinha? Pode desligando isso. — Ele ralha, se apoiando no vidro que rodeia sua mesa.
A voz te alarma, porém você relaxa e sorri preguiçosa ao ver Renjun. A verdade é que o livro que está editando é simplesmente a melhor fantasia que já havia lido, te prendeu tanto que nem viu a hora passar.
— Fiquei imersa na estória… Meu Deus, quase meia-noite! — Você boceja, notando que o menino está com dificuldade para abotoar os botões do próprio casaco.
— Ah, para. Todo mundo sabe que você tá querendo se mostrar pro chefinho. — Ele ironiza, rindo provocante, ainda tentando resolver o problema.
— Melhor querer impressionar chefe do que não saber abotoar a própria roupa. — Você se levanta para ajudá-lo. Resolvido em segundos.
— Touché. — Ele passa a mão pela sua e a segura. — Escuta… bora comer? Não queria ir sozinho.
— Hmmm não. — Fala séria, e Renjun revira os olhos. Murmura um pelo amor de Deus em reprovação. — Mentira, bora sim.
É um hobby muito divertido pilhar o garoto porque ele tem pavio curto, apesar de nunca admitir. Ele tagarela durante o caminho curto até o restaurante 24 horas que disse que era ótimo, o que você duvidou de propósito somente para vê-lo retrucar com as opiniões fortes dele sobre o lugar. Para pior a situação, está vazio. Óbvio que é pelo horário, mas sussurra um “xiiiii” que arranca um grunhido indignado de Renjun. Como é bom vê-lo assim, enfezadinho por nada.
— O que você recomenda que eu coma aqui? — Faz uma expressão duvidosa, contudo Renjun ignora porque fica animado com a ideia de te fazer pagar com a língua.
— O quiche de queijo daqui é bom pra cara… Desculpa. — Ele diz, e você o questiona com uma sobrancelha arqueada. — Ah, foda-se. É tu, né. É bom pra caralho o quiche.
— Hmmm, tá. — Usa um tom desconfiado, recebendo um aperto leve na sua cintura. Infelizmente sorri, o que dá confiança para ele. — Vou querer o quiche, então.
Ele pede o quiche do maior tamanho para a atendente, que bate o pedido no computador. Algo mais?
— Cê gosta de chocolate, né? — Ele pergunta quase brigando, você balança a cabeça. — Me vê um brownie com calda quente também. Vai beber alguma coisa?
— Vou querer um tranquilidade de pêssego, por favor. — Você responde direto para a moça paciente.
— Um americano gelado pra mim. — Renjun finge não ver seu olhar de julgamento. Sem nem pensar ele paga o pedido e te leva pela mão para a mesa mais próxima. — “Trinquilidide di pissigo pir fivir” treco ruim. — A sua cara é de puro assombro, a imitação terrível quase te ofende.
— Tá falando isso só porque sabe que eu ia reclamar de você tomando café essa hora. — Desafia o garoto, colocando as duas mãos sobre a mesa. Ele se rende, fingindo estar intimidado.
— Já falei que isso não funciona pra mim, eu durmo que nem anjo.
O pedido chega logo e vocês dividem o garfo para amassar o quiche. Pela fome, terminam mais rápido do que o normal. Teve de dar o braço a torcer, é realmente delicioso. O brownie não fica atrás, a calda quente é a coisa mais maravilhosa que já experimentou. Renjun não joga na sua cara, todavia. Fica bobo te vendo fazer uma dancinha feliz ao comer.
Apesar de cansado, insistiu em te levar em casa e fazer o trajeto a pé. É menos de vinte minutos, além de que nada paga saber que você chegou bem.
O vento é gostoso, revigorante. Espalha seus cabelos para trás, permitindo que Renjun sentisse o cheiro do seu shampoo tão familiar a essa altura.
Há algo que deixa Renjun mais bonito esta noite. Talvez o rosto tocado pela luz do luar, ou só o sentimento crescendo no seu coração. É tão estranho que até evita olhar para o garoto no trajeto, e é claro que ele repara, não é nenhum bobo. Sabe o que vem acontecendo, também sente a mesma coisa. O problema é que ele ainda está inseguro, não sabe se tomar uma atitude agora seria invadir sua privacidade.
Diminuem os passos em frente ao edifício, ele acena para o porteiro que já o conhece. O silêncio que paira não é ruim, mas o garoto o abomina. Esquenta as mãos no bolso do moletom, te encarando na esperança de que o olhe logo. Não o faz. Ele segura um riso, olhando para o céu.
Faz tempo que não vê as estrelas assim, parecem perto demais para ser verdade. Ele admira, boquiaberto. Você ainda olha para todo canto, menos para quem está na sua frente. Morde o interior das bochechas, como sempre faz.
— Olha pra cima. — Ele segreda, cortando seus pensamentos. Hm? Renjun se aproxima, apoiando seu queixo com os dedos e levanta seu rosto delicadamente.
— Nossa, o céu tá perfeito! — Você deixa escapar através do sorriso encantado. Ele não fita mais as estrelas porque quer capturar cada expressão sua.
— Eu ia fazer uma piadinha agora…
Abaixando o olhar, nota a proximidade maior. As íris do garoto te prendem, e o seu peito fica pequeno demais para o ritmo das batidas do seu coração.
— Injun… — Sai mais como um pedido do que como um de seus típicos protestos contra o engraçadinho.
— Esse céu só não tá mais bonito do que você. — Não é uma piada. Era para ser, mas foi tão honesto que não teve nem coragem de trazer o sorriso arteiro aos lábios.
Você costuma ter uma resposta na ponta da língua, então por que está calada agora? Apenas o mira, os olhinhos brilhantes passeando pelos traços de Renjun. Prende a respiração quando ele se aproxima do seu ouvido. É verdade, ele sopra.
Ele quer tanto te beijar, mas se limita a te dar um beijinho demorado na bochecha. Primeiro porque ele adora provocar, segundo porque só te beijaria quando tivesse certeza do seu querer também. Um arrepio percorre seus braços escondidos pela jaqueta, e é quando você percebe que é real: está apaixonada.
— Amanhã a gente se vê. — Despede-se quase encostando as pontas dos narizes, torturando a si próprio. E então ele vai embora, te deixando confusa e pensativa.
Dormir não é fácil quando tudo que se faz é pensar em Renjun Huang.
Tantas coisas aconteceram ou deixaram de acontecer por causa de insegurança sua, não ouviria o próprio instinto desta vez. Faria diferente com ele porque ele é diferente.
Vermelho
No dia seguinte você aparece no escritório absolutamente decidida a confessar seus sentimentos. O frio que sente na barriga aumenta à medida que os andares passam, entrar pela porta de vidro nunca foi tão complicado. Enrola antes de abrir, anda de um lado para o outro, calcula as palavras, ajeita os cabelos. Respira fundo e entra de uma vez.
O quê?
A mesa de Renjun está vazia, nada fora do lugar também. Tudo exatamente como deixou ontem. Isso é extremamente esquisito, ele nunca se atrasa. Não tem outra alternativa a não ser esperar.
Uma hora depois, ainda nada. Será que tinha acontecido alguma coisa? E se ele estivesse precisando de ajuda? Ele chegou bem em casa ontem? Meu Deus.
Sua mente começa a girar com as possibilidades negativas. Pensa em perguntar a Kun se ele sabe de alguma coisa, porém o vê atolado de papéis enquanto fala ao telefone. Você encara as janelas do prédio da frente sem ser capaz de se concentrar na edição do livro que te espera. Talvez você só esteja pensando demais, com certeza ele está bem.
Começa a corrigir os erros automaticamente, a estória não te interessa mais. Escreve sugestões como observações, mas seu olhar está focado na porta, esperando que ele entrasse.
Três horas depois, não consegue mais se conter. A preocupação te faz tremer de nervoso. Pega o celular escondido e manda algumas mensagens para Renjun, notando que não estão sendo entregues. Ligaria para ele agora mesmo, mas não tem como fugir da mesa agora.
Não pode perdê-lo, não estando tão perto. Não gostando tanto dele. Sussurra para si mesma palavras positivas, ainda checando a entrada de cinco em cinco minutos. Toda vez que sente o celular vibrar é uma tortura. A notificação que aguarda nunca chega.
Novamente no elevador, descendo para ir almoçar, pondera duas coisas: se está sendo louca, ou se deveria procurá-lo. A calçada lotada de pessoas andando apressadas te causa tontura por um instante, sente até vontade de chorar.
Nem percebe a direção que toma, apenas segue o fluxo, se viraria depois.
Renjun vira a esquina da editora quando finalmente se lembra de ligar o celular. O escritor mais filho da puta de todos os tempos fez questão de marcar uma reunião desnecessariamente longa para discutir o conceito da próxima capa de seu próximo livro. Ele odeia autores de fantasia criminal por causa disso, os caras são malucos.
Você interrompe os movimentos abruptamente quando vê que ele está ali, sorrindo para a tela do aparelho que tem nas mãos. Como se sentisse alguém o observando, ele levanta o olhar e aumenta o sorriso quando te reconhece. Aperta os passos para se aproximar mais rápido, sem nem notar a sua cara séria.
— Eu vi suas mensagens agora, tava até te respondendo, olha. — Renjun vira o telefone para você e logo o coloca no bolso novamente. — Cara, pior manhã da minha vi…
— Eu tava preocupada, Renjun. — A familiar ardência no canto dos olhos ameaça, e você inspira devagar. Não sabe dizer se é alívio ou nervosismo.
O garoto finalmente percebe seu estado. O cenho franzido, os olhos quase transbordando, a postura assustada.
— O que houve?
Renjun mal teve tempo de completar a frase porque você o agarrou pelo pescoço e uniu os lábios com toda ternura que percebeu ter guardado todo esse tempo. Ele não demora a retribuir o beijo, suspirando na tua boca ao te envolver pela cintura. O quanto ele queria isso não está escrito.
Nem pensaram nas pessoas em volta, elas só se desviam do casal para seguir o caminho. Algumas até sorriem pelo gesto romântico. Sinceramente, não ligam para mais nada. Só consegue se concentrar no lábio macio do Renjun se moldando ao seu como se fosse feito para isso. Aprofunda o contato ao conduzir o garoto pela nuca com as duas mãos, que se perdem nos fios agora desalinhados.
O dia de trabalho ainda não tinha terminado, e quase se arrepende de tê-lo beijado nas horas seguintes. Ele não te deixa em paz nenhum segundo.
Começou com os quinze emojis de beijinho que ele te enviou assim que voltaram ao escritório. Você fingiu ignorar as mensagens, ele odiou.
Insatisfeito, manda um e-mail. A notificação te faz revirar os olhos. Óbvio que ele sabia que você não abriria, por isso, escreveu no assunto: vai me beijar aqui também? Estalando os lábios, esconde o rosto nas mãos, tentando conter a vontade de gritar.
Olhando na direção de Renjun, repreende-o com a expressão mais dura que consegue fazer. Ele ri, mandando um beijo no ar. Não suficiente, cantarola várias músicas sobre beijo baixo o bastante para não ser repreendido.
Ele resolve, então, ir até sua mesa. O sorriso convencido te causa estresse, e ele não tá nem aí. Apoia-se na divisória, te olhando em silêncio.
— Uma foto dura mais. — Você murmura entredentes. Ele segura uma gargalhada, é tão bom não ser o pilhado para variar.
— Bom, já que você me beijou antes que eu pudesse te chamar pra sair…
— Você planeja me deixar em paz algum dia? — Finalmente gira a cadeira, ficando de frente para o garoto.
Ele inclina o corpo, o rosto bem na altura do seu. Só não rouba um selinho porque ainda não ficou maluco.
— Só se você aceitar jantar comigo. — O tom é desafiador, borbulha seu sangue.
— Só se você cozinhar. — Impõe a condição porque não quer ficar para trás. Ele perde um pouco a compostura quando percebe que encurtou um pouco mais a distância entre as faces.
— Combinado então.
Às cinco horas em ponto Renjun já está com tudo guardado e pronto para ir embora. Enquanto você se ajeita, ele limpa sua mesa e organiza tudo como você faz para poderem partir logo.
O apartamento é bem a cara dele. A essência doce se espalha por toda a decoração simplista e sofisticada, nas plantas bem cuidadas, na cheirinho de lar que invade as narinas assim que chegam.
Renjun te apresenta toda a casa, te guiando pelos cômodos de mãos dadas. É linda e aconchegante. Logo partem partem para a cozinha, pois ele não para quieto. Inventou um risoto meio maluco que jura ser a especialidade dele. Você oferece ajuda, dizendo que pelo menos deveria cortar os vegetais, só que ele é teimoso e não aceita.
O clima é gostoso, leve. Enquanto ele prepara o prato com muito carinho, conversam sobre milhões de coisas como de costume. Ao mesmo tempo, tudo parece ter mudado. A forma como se olham, como se dirigem um ao outro, os toques…
Ele dá o braço a torcer e te deixa colocar a mesa para a janta, o que você faz com maestria porque é a única coisa que teria de fazer. Ao finalmente provar a comida cheirosa e bem apresentada, se surpreende. Além de bonito, inteligente, engraçado e independente, Renjun também é bom cozinheiro. Ele sorri genuinamente feliz pela sua reação surpresa ao gosto impecável do que havia preparado. Comem num silêncio confortável, as mãos entrelaçadas e os olhares tímidos falam mais alto do que as palavras.
— Quer mais vinho? — Renjun pergunta enquanto você caminha até o sofá, se acomodando logo em seguida.
— Só um pouquinho, nem metade. — Acompanha-o despejar a bebida na taça. Ele te mostra a quantidade, você confirma com a cabeça que está perfeito.
Ele segura as taças, levando as duas com cuidado para a sala. Ele se senta bem perto, trazendo suas coxas para cima das dele.
— Brinde? — O menino sugere, o sorriso disfarçado te dá calafrios. Lá vem. Você encosta as taças meio desconfiada, esperando a besteira que ele falaria. — Um brinde ao beijo da calçada e ao da sala.
— Que sala? — Você procura algo em sua mente que a faça compreender.
Ele ri, deixando a bebida na mesinha de centro após um gole que tinge a boca um tanto mais. Antes que pudesse protestar, ele tira a taça de suas mãos e a coloca ao lado da outra. Acaricia as pernas que cobrem as dele ao mesmo tempo que te puxa pela nuca com delicadeza. Rouba um selinho demorado, molhado, dos teus lábios.
— Essa sala aqui. — Renjun sussurra, finalmente iniciando um beijo mais intenso. A língua molha teu lábio inferior, tirando seus sentidos com a troca que começam. A gola da blusa já está completamente amassada entre os nós dos seus dedos.
Para recuperar o fôlego, ele separa brevemente os lábios, mas beija o canto da sua boca, a bochecha e desde a mandíbula até a orelha num ritmo deliciosamente devagar. No pescoço ele se perde, mordendo os lugares certos, sugando levemente só para te deixar molinha no enlaço dele. Agora que pode, ele quer te dar tudo que tem.
Pouco a pouco sente a mão subir da coxa para o quadril, onde aperta a carne com vontade. Num movimento rápido, você se ajeita no colo dele, colocando uma perna de cada lado da figura. Os olhos escuros esbanjam desejo, as digitais masculinas passeiam por cada canto que consegue.
Ele te beija outra vez, mais acelerado, desesperado, bagunçado. Te incendeia por inteiro. Renjun finalmente levanta a barra do vestido, queimando a pele com os dedos curiosos. Guia os seus movimentos contra o quadril que te precisa mais que nunca, chiando sôfrego entre o beijo.
Ao despir suas peças, lançando-as em qualquer lugar, Renjun também despe os fantasmas do seu passado. Na força do amor, faz marcas de felicidade, de cura, de coragem. Por horas a fio te ama absolutamente, cada parte sua. Quanto a você, mergulha de cabeça no oceano que ele é, que ele será. Explora cada mistério escondido.
Antes de adormecerem, Renjun deposita um selar na sua testa, te encara daquele jeito apaixonado que faz seu peito estremecer.
— Que foi? — Segreda curiosa, risonha. Ele acha graça da sua inocência que retorna.
— Você… — Suspira porque não sabe expressar tudo que o coração fala. — Você é minha. melhor. amiga. — Enfatiza cada palavra, esperançoso de que compreendesse tudo que elas continham.
Fora de contexto, não faria sentido. Mas porque são vocês, tem sentido demais. Um eu te amo não seria bom o suficiente, você entende o que ele quer dizer. Sem medir, sem pensar, só de ouvir, você sabe tudo o que Renjun deseja passar. No silêncio, no escuro, na guerra, onde for, entende Renjun. Porque está incondicional e irrevogavelmente apaixonada por ele.
58 notes · View notes
because-i-lost-it-all · 1 year ago
Text
it hurts to be something, it's worse to be nothing with you
eu queria te contar da mariposa que vi esses dias atrás e de como me lembrei de ti, de como sempre lembro de ti quando vejo animais que muitas vezes são tidos como grotescos ou nojentos porque você sempre foi mais chegada neles
queria te dizer que que depois que peguei diga pt II da fresno na guitarra eu chorei, chorei porque sabia que não iria poder compartilhar uma conquista contigo, chorei pela falta que faz ter você nos meus dias ensolarados em que o sol me irrita os olhos e da solidão que são as noites quentes que me fazem me perguntar se o mundo tá mesmo acabando
desde que você se foi eu tenho tentado tanto, eu disse pra mim mesmo e pros meus amigos que não é o fim do mundo e deus quem dera fosse, o fim é muito mais difícil quando você tem que acordar no dia seguinte e trabalhar, conversar com as pessoas, seguir com sua vida como se não tivesse uma parte dela faltando
eu queria te contar dos meus pacientes e da conversa que tive com um deles, de como às vezes a gente acredita tanto no que nos é dado como verdade ao longo da vida que aquilo passa a ser nossa verdade mesmo
será que em algum momento foi verdade, audrey?
será que em algum momento você olhou pra mim e viu não um menino assustado que faz piada com qualquer coisa pra tentar disfarçar um pouco a solidão dos dias, mas viu a pessoa que passou a te amar incondicionalmente mesmo através de milhares de quilômetros de distância?
nesses últimos dias minha for you page do tiktok não tem nada além de edits do simon e da betty de hora de aventura com a música da mitski de fundo, e me deixa triste de ver como mesmo perdido em toda a loucura ele nunca deixou de amar a mulher que ele queria pra vida dele
e eu ainda te amo loucamente, audrey.
desde outubro de dois mil e vinte quando você sumiu por metade do mês e eu achei que nunca mais iria falar contigo
desde o dia que você apareceu de novo e eu tive certeza que te perder seria perder uma parte de mim
e eu continuei te amando, na distância que por muitas vezes não parecia existir entre nós
nas noites em que a gente assistia um filme juntos ou nas vezes que você me fazia ouvir taylor swift ou the 1975 e que eu fingia não gostar só pra te fazer raiva
mas você sabia, eu também, eu sempre amei tudo em você
desde seus gostos mais estranhos até tudo o que você tinha que acabou virando parte de mim também
eu costumava sentir que junto a ti o céu era nosso lugar, era tudo feito pra mim e pra você
e agora tudo isso tá caindo encima de mim.
eu te amei, e eu te amo, audrey
nos momentos de loucura e nos pequenos episódios de sanidade
porque te amar foi a coisa mais fácil que eu fiz durante todos esses anos
foi tão natural quanto respirar ou saber que o sol nasce amanhã.
e eu vou continuar te guardando comigo, pelo tempo que for necessário, pela vida toda. vou continuar lembrando de como seu sorriso me contagiou no dia que você colocou as presas de vampiro. ou de como a gente sempre ria das mesmas piadas
vou te guardar comigo porque a lembrança do que você era é tudo que me sobrou, é tudo que eu tenho
depois de você eu tenho esse vazio que ainda anseia por uma mensagem sua, uma notificação
que ainda entra nas suas redes sociais na esperança de ver seu sorriso mais uma vez
que checa seu spotify pra escutar sua playlist mais nova e me sentir mais perto de você de novo
porque quando dostoiévski disse 'e com o que sonhar, se desperto me vi tão feliz ao teu lado?' ele não poderia ter descrito tão bem o que eu sinto
você sempre gostou do que eu escrevia, audrey, e por isso eu te dedico meu maior manifesto, te dedico o único dos meus textos que eu cito um nome, seu nome
porque por esses últimos anos foi o único nome que tinha o gosto doce na minha boca
e é o único nome que eu quero guardar a sensação de pronunciar, como uma oração que eu repito todas as noites na esperança de acordar no dia seguinte do seu lado
eu sei que não vou, não somos mais
com amor,
matheus.
41 notes · View notes
nonuwhore · 1 year ago
Text
i got a really big problem.
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
boyfriend!mark x leitora gordinha contém: fluff; menção bem rápida a inseguranças que a leitora tem sobre o próprio corpo; apelidos (bebê, minha garota); smut: dirty talk; menção a uso de preservativo; puxão de cabelo; bastante praise; finger sucking; menção a ejaculação; softdom!mark (?); mirror sex; contagem de palavras: 2-3k nota da autora: apesar de eu sempre piranhar pelo mark aqui eu nunca tinha escrito nenhum smut com ele, olha que doideira. pedido feito pela ask, espero que você goste! <3
Você passou pela sala, vestindo apenas suas peças íntimas, pela terceira vez naquela meia hora. Mark assistia ao jogo de basquete na TV, mas não conseguia se concentrar por conta das ondas de fofura que os passinhos curtos e arrastando da pantufa de coelho que ele te deu no último natal emitiam.
“Precisa de ajuda?”, ele perguntou e, do outro lado da casa, e quase não foi escutado por você. Cercada de possíveis looks e peças que você nem lembrava ter comprado, levou um tempo para respondê-lo.
“Não”, ele escutou sua voz também distante, mas conseguiu identificar que aquele não tinha mais cara de sim.
“Tem certeza?” 
Você ficou em silêncio e ele confirmou a própria hipótese. Andou vagarosamente em direção ao quarto e encostou no batente da porta, olhando a zona que você tinha feito. “Que foi?”
  “Não tenho roupa pra usar no casamento da sua irmã.”, sua expressão de nítido sofrimento desnecessário o fez sorrir, resignado. 
“Achei que já tivéssemos vencido esse obstáculo."
“Acho que não.”
“Mas a gente ficou o dia inteiro fora ontem. E encontramos várias opções.” 
“Eu sei.”
“Você quer tentar de novo? Podemos ir assim que o jogo terminar.”
“Não dá mais tempo, o casamento é amanhã, Mark!”, você se virou de novo para ele que te encarava também meio perdido, com a expressão de alguém que tentava pensar em algo. “Desculpa, você não fez nada de errado. Pelo contrário, eu não te faria passar por esse martírio de novo.” você riu, sem graça e ele te abraçou. Colocou seu rosto na curva do pescoço dele e segurou sua nuca.
“Você não gosta de nada que compramos? Nadinha?”, a voz dele saiu um tom mais baixo, como se perguntasse por um segredo, e do jeito mais doce possível. Do jeitinho dele. 
“São todas lindas”, você respirou fundo, se preparando para dizer algo que provavelmente iria irritá-lo, “só não gosto em mim.”
Ele desvencilhou alguns centímetros do abraço, te encarando com as sobrancelhas juntas e a testa franzida. “Como assim?”
“Mark… “, seu tom de voz já dizia por você o que era óbvio e difícil de dizer em alto e bom som.
“Não…”, ele se sentou na cama, as pernas abertas e o tronco para frente, balançando a cabeça negativamente.
“Mark” você se aproximou, medindo a temperatura da água e percebendo a irritação na expressão dele crescer. Ele puxou pelo pulso, te colocando de frente para o espelho do outro lado do quarto e entre as próprias pernas. 
“Olha lá.” o dedo apontava para a imagem dos dois refletida, a sua em uma quantidade maior do que a dele, que era parcialmente ocultado.
“‘Tô olhando” você riu mais relaxada, sabendo o que viria a seguir.
“Não parece, porque ‘tô tendo que fazer isso de novo.”
“Mark…”
“Nada disso. Você ‘tá vendo?”
“‘Tô…”, você respondeu, entediada, seguindo o protocolo. Ele segurou seu rosto na direção do espelho, te obrigando a focar na imagem. “Já disse que tô vendo!”
“O que você ‘tá vendo?”
“Como eu sou bonita…”
“Como você é o quê?”
“Como eu sou bonita. Linda.” você analisou sua forma sendo segurada por Mark, o braço ao redor da sua cintura larga e sentia, principalmente, ele te segurando como se você fosse a coisa mais preciosa do mundo.
“Linda”, ele repetiu, agora com o tom afetuoso de antes, beijando a ponta da sua orelha. “Minha garota linda”, uma das mãos puxou o cabelo molhado, expondo a pele do seu pescoço e da nuca. “Com um cabelo lindo, um sorriso lindo, um corpo lindo…”, ele continuou sussurrando enquanto te assistia pelo reflexo, seus olhos se fechando lentamente ao sentir todos os pelos do seu corpo se eriçarem em reação ao toque firme e gentil dele.
“Obrigada”, você disse em resposta, um tom mais baixo e mais taciturno do que o normal.
“Obrigada por fazer o meu trabalho?”, perguntou traçando um linha imaginária na sua nuca com o nariz e deslizando a mão pelo seu estômago arredondado, em uma apreciação demorada e preguiçosa que rumou até as suas coxas. “Você sabe que não é nenhuma mentira. Nada disso. E que eu vou estar aqui pra te ajudar a lembrar sempre que for necessário, porque, afinal, é o meu trabalho”, vocês se olharam pelo espelho, compartilhando intimidade e conforto que vocês demoraram tanto para encontrar, mas que finalmente acharam um no outro. 
Você se levantou, sentando agora sob as coxas dele, seus braços circulando o pescoço e os dele sua cintura. “Espero que isso nunca seja um problema pra você. Nem pra gente.”
“O que seria um problema?”, ele te olhou, forçando aquela carinha séria de quando você sabe que ele não está prestando atenção, dessa vez porque seus seios estavam na altura dos olhos dele e mesmo que quisesse muito te escutar, era difícil quando uma das três coisas favoritas dele estavam tão perto assim.
“Você sabe… Meu corpo e todos esses detalhes que envolvem ele.” Mark te deu um sorriso aberto, completamente estarrecido e como se você acabasse de falar uma língua alienígena. 
“Bebê…. Você fala umas coisas estranhas às vezes…", disse puxando sua nuca para um beijo lento e molhado, a língua entrando rapidamente para dentro da sua boca e em seguida sugando a sua com gosto e com tamanha sexualidade e afeto que o ar te faltou. Os beijos dele nunca falhavam em fazer isso. “Se eu tenho algum problema com seu corpo é não conseguir ficar longe dele por muito tempo”, apesar do momento pedir exatamente esse tipo de papo, você não encontrou nenhuma resposta melhor do que emitir um som profundo de nojo seguido de uma risada nervosa, fingindo que nada daquilo te afetava. “O quê?”
“Cringe”, os olhos dele se esbugalharam em resposta junto com um sorriso irritado.
“Vou te mostrar quem é cringe”, rosnou, te jogando na cama ao lado dele e subindo em cima de você, tirou sua calçinha de uma vez com uma das mãos. “Eu me declarando todo pra ela e ela zombando com a minha cara, vê se pode”, seu riso frouxo preenchia o quarto enquanto você o assistia tirar a regata do time favorito, os fios de cabelo negros tremulando enquanto ele puxava o tecido acima da cabeça e a respiração ofegante pela excitação compunham um quadro tão lindo e te mantinham concentrada no espetaculo que era Mark Lee. 
“Que foi?”, ele perguntou abrindo a gaveta da cômoda e tirando uma camisinha. Você sorriu, oferecendo sua mão esticada que ele aceitou no mesmo instante. Deitado ao seu lado, você balbuciou alguma coisa em um quase silêncio e o sorriso bobo que brincava nos seus lábios agora também tomava os dele.
“É só que… Eu te amo muito, você sabe”, a boca dele encontrou a sua, sem nenhuma palavra em resposta, porque ele sabia o quanto era custoso para você dizer aquilo em alto e bom som e ele não tinha outra maneira de demonstrar a felicidade imensa que o preenchia toda vez que você dizia. Ele sempre te beijava como se a queda da civilização fosse acontecer nos próximos minutos e fazia cada carinho valer o dobro. As mãos dedilhavam seu corpo em uma poesia silenciosa e encontrava seus pontos mais sensíveis, mais receptivos ao toque, tudo orgânico, genuíno, espontâneo. Trazendo suas coxas para a cintura, as arredondado nele, as peles se encaixando como chave e fechadura, como se elas tivessem sido feitas para isso.
Mark geme abafado pelo seu beijo com sua intimidade pressionada contra a dele. Seu calor e viscosidade que vinha junto dele enviavam ondas de prazer para o corpo todo e abrir os olhos para encontrar os seus marejados de luxúria e uma entrega plena quase foi o suficiente para fazê-lo gemer de novo. “Não sei se ficou claro o suficiente, mas eu sou completamente maluco por você.” Você riu e tentou puxá-lo para outro beijo, que ele negou, porque queria agora beijar outras partes do seu corpo, todo ele, pra dizer a verdade. Ele acompanhava seu sorriso crescer um pouco mais a cada selo que ele aplicava em sua pele, partindo do seu pescoço, sua clavícula, seus seios, um beijinho em cada um deles, resistindo a vontade de oferecer uma mordida no biquinho saliente apontando na direção dele. “Tenho autorização para perder o controle com você hoje?”
Você levantou a cabeça para procurá-lo e olhar dele carregado de ansiedade e o sorriso devasso te fizeram ceder com muita rapidez. “Deita de barriga pra baixo. Na direção do espelho.”
“Mark?”
“Confia em mim.”
E você confiou, fazendo exatamente o que ele mandou e encarou seu reflexo no espelho.
“Você vai prestar bastante atenção em como você é perfeita, tá bom? No ápice da sua beleza”, murmurou, colocando um travesseiro embaixo da sua cintura, fazendo com que seu quadril ficasse empinado. Se sentou entre suas pernas, massageando e apreciando cada lado da sua bunda e se perdendo ao encontrar os lábios que protegiam sua entrada comprimidos e salivantes. Ele te encarou pelo espelho e você o vigiava, atenta como ele orientou, os olhos cheio de expectativa e inquietação. Ele riu, sádico, e se deitou sobre você, o membro deslizando para cima e para baixo na sua vulva descoberta enquanto ele respirava pesado perto da sua orelha, te fazendo fechar os olhos e sentir todos os arrepios.
“Abre” ele mandou, e na imagem a sua frente você o viu com a expressão mais dura em todos esses anos de relacionamento. Seu corpo se retraiu com força e você ainda mais umidade na região onde Mark se esfregava.
“Olha o que você fez com a minha cueca”, em menos de dois segundos ela já estava longe e ele sentado nas suas coxas, espalhando seus líquidos com a cabecinha do pau, sentindo o calor da sua entrada e os espasmos que seu corpo dava de antecipação. Sem aviso te penetrou, fundo e com força. Todos os seus músculos sentiram o impacto da primeira e da segunda vez, e na terceira, quando ele se retirou totalmente de você (observando o quando você tinha o lambuzado) e se colocou, com mais força e mais profundidade, você gemeu prolongado, manhosa. “Porra”, ele murmurou, vendo sua expressão se contorcer de prazer e dor, os olhos quase girando em direções opostas e fazendo o pau dele vibrar dentro de você. “Lindo. Até os sons que você faz... Porra, eu podeira gozar.”
Você sorriu anestesiada se segurando na borda da cama. “Não sem me foder antes.”
Ele riu de novo, surpreso e a ponto de se tornar um maníaco, por você. Um punho segurou a raiz dos cabelos da sua nuca, te arrancando um engasgo de susto e uma contração no próprio pau. “Chupa”, mandou, colocando três dedos inteiros na sua boca. Você obedeceu e cada vez que ele te estocava sem dó um gemido vibrava nas digitais dele. Ele nunca tinha sido tão bruto com você e a cada segundo que Mark te alargava com mais e mais rigidez você se perguntava porque nenhum dos dois tinha tido essa ideia antes, já que, olhando para ele com a respiração descompassada e a tez retorcida em uma satisfação exaustiva, parecia que ele estava pensando a mesma coisa.
Mark retirou a mão da sua boca para apertar sua cintura, assistindo sua pele volumosa se dobrar sob o toque dele, imaginando as digitais dele marcadas no dia seguinte e como isso te faria ficar ainda mais atraente. A imagem o fez aumentar o ritmo e segurar seu cabelo com mais pressão, amplificando também seus gemidos e palavras desconexas enquanto sua cabeça ia para frente e para trás e seu corpo se movia um centímetro a mais para fora da cama com cada estocada grosseira.
Você sorriu enquanto segurava o lábio entre os dentes. “Desse jeito eu vou cair.”
“Como eu vou me controlar? Olha como você é gostosa…”, e você olhava, mas visão do Mark pingando de suor, fitando cada pedacinho do seu corpo, e como ele reagia ao impacto que ele aplicava, como uma homem à beira da loucura, era tão mais estimulante. Tanto que despertou sensação crescente de gozo no seu baixo ventre.
“Não para, Mark”, ele te olhou, abraçando a insanidade quando seu canal começou a oferecer ondas de contrações, esmagando o pau dele um pouquinho mais a cada vez. “Nem pense em parar, Mark Lee!” você gritou com ele, desesperada pela sensação. 
Ele te assistiu se apoia na cama, empinando a bunda na direção dele, se movimentando na mesma cadência que ele te fodia, ou seja, também como uma mulher maluca. Seu chiado longo e fino enquanto gozava, mais a expressão de prazer que foi mudando gradativamente de olhos apertados para esbulhados em um quase pânico, o fez pensar se talvez fosse o orgasmo mais profundo que ele tinha te dando. O pensamento quase o fez atingir o próprio ápice, mas antes que isso acontecesse ele se retirou de você, virando sua barriga para cima e dando a si mesmo um motivo ainda melhor para gozar. Você assistiu, ainda com a visão esbranquiçada de tanto prazer, Mark arrancar a camisinha de uma vez e puxar seu sutiã com força suficiente para libertar seus peito, massageando seu membro com pressa, se despejando na sua pele por longos segundos. O líquido claro e quente respigava em gotas pesadas sob você e o lamento tímido que ele exprimiu no final, enquanto segurava sua coxa com força, te fez extraordinária.
Mark se curvou na sua direção, buscando sua boca e a beijando meio desajeitado, ofegante, mas desejoso de sentir seu calor nem que fosse por mais alguns segundos. “Você tem noção de quanto tesão eu sinto por você?” a voz rouca e cortada pelo cansaço insistia em te informar. “Cada dobrinha, cada parte macia e boa de apertar… Droga, eu vou ficar duro de novo”, vocês riram e ele passeou pelo seu corpo de novo,  com a mão delicada, encontrando a sua e entrelaçando os dedos no seu. 
Você o olhou se levantar com preguiça para sentar ao seu lado na cama e não quis perder a oportunidade. “Mark, você ‘tá sendo cringe de novo”, você o provocou novamente, com um olhar de desprezo fingido.
Ele segurou suas bochechas em um movimento rápido que te arrancou um riso nervoso. “O que eu faço com você, ein? Vou ter que te foder até você perder essa atitude?”
56 notes · View notes
overdoseeasbreathless · 9 days ago
Text
Inquietudes: gozos e inocência
Comecei a despertar um pouquinho mais tarde que o habitual, por culpa do sol. Manhã de domingo, linda e radiosa, de um azul profundo, daqueles que ampliam a imensidão do existir e que subvertem e reduzem o ser-e-estar no mundo a mais gostosa preguiça. Pra quê despertar quando não se quer e nem se precisa? Pra quê outra realidade se não esta linda e preguiçosa manhã de domingo? Inda mais sozinha, eu e eu, mais ninguém. Nada pra pensar e nenhuma razão para deixar a razão chegar. E aonde a razão não chega a sensatez nem se aproxima. Porque não quero ser sensata. Difícil de entender, fácil de intuir, porque o sol, gentil e generoso, ao me acordar, foi muito indecente e saliente, ao lamber-me as coxas gostosamente, e a mente gostosa não mente diante do indecente. E que se fodam as rimas, porque ser lambida pelo sol, indecentemente, torna a mente gostosamente indecente.
Foder com o sol, com o astro-rei. Não é sonho. É real. Me lambe, sol. Me fode gostoso. E pensamentos e lembranças. Me fode gostoso, como o primo fode a mãe, como o primo me fodeu e me fode… Isso, astro-rei, me esquenta, me queima, me faz arder, seu filho da puta. Aprendi com a mãe xingar assim. Na hora agá, ela chamava o primo de filho da puta, de maldito, de canalha, de desgraçado e tudo que era nome ruim. Logo ela, que nunca se expressava daquele jeito. E que jeito de xingar era aquele? Tão gostoso! Um xingar que não era xingar, mas era. Era gostoso de ver e ouvir e, se dava vontade de fazer igual é porque, antes desta vontade, outras já brotavam, e me faziam perceber que o ressentimento de mãe era só aparente. Não era raiva de ódio, era raiva de prazer. Inocência uma ova. Inocência é o apelido bonitinho de ignorância, que não é burrice. E a gente intui. Nisso mulher não tem igual. Intui, e sente, e se o negócio do corpo e da alma é foder, foda-se, porque nem todos os nomes ou palavras ou palavrões conseguem exprimir o que nós sentimos na hora do prazer.
Me fode, sol. Me fode gostoso… como o primo me fode. Só pensamentos. Puta que pariu… Me fode, seu filho da puta, desgraçado, canalha…
Espera, sua boba. Gozar agora? Nunquinha. Tá tão bom. Sofre mais, vagabunda. Cúmplice e carrasco de mim mesma. Isso é o di-a-bo de bom. Pensamentos, só pensamentos, tudo bem. Mas a língua do sol é quente. O sol é poderoso, o sol me quer, o sol me deseja, o sol quer entrar em mim e calcinar minhas entranhas, meu sangue já ferve. Mas o sol não tem pau, sua boba. Tem sim, se tem língua tem pau, sofista estúpida. Então mete, sol filho da puta… Eu peço, eu suplico. Olha como eu tô melada, desgraçado, sente como eu latejo, seu puto…
Sou tão parecida com a mãe! Um dia pergunto se, além do primo, ela um dia fodeu com o sol também.
Durante muito tempo tive sentimentos ambíguos em relação à minha mãe: admiração, vergonha e raiva, repulsa, o diabo… Mas vê-la foder com o primo me fascinava. E almas inocentes como a minha encantam-se com facilidade. A consciência de que era errado era inevitável, mas era só erro, só um erro. É “era” demais pruma frase só. Mas pensamentos são pensamentos, é assim que a gente pensa.
Quando esse erro assumiu o significado de traição, da pior das traições, a coisa complicou. Amor pelo pai, amor pela mãe. E dúvidas e mais dúvidas e certezas dúbias, cada vez mais exatas, porque as inquietudes da alma e do corpo vinham de qualquer jeito e sobretudo gostosas, porque calcinha só vaza diante do que é gostoso ou de promessas irresistíveis do que mais gostoso será. E minha calcinha encharcava quando eu espiava a mãe foder com o primo.
E por mais que eu amasse o meu pai, o erro de mãe tinha um encantamento que o tornava colorido, e assim, colorido, era um erro bom de cometer. Bom demais, diga-se de passagem. Porque ela ficava feliz, mais bonita, mais gostosa, de bem com a vida. O primo, esse filho da puta devasso que tanto amo, e mamãe não fica atrás, nunca agiu como homem: sempre como um deus. Como todo deus, foi sábio e soube fazer minha mãe, tão jovem e bonita e infeliz, dar um sentido à sua vidinha medíocre. E à minha, que medíocre não era, mas tinha tudo para ser, porque nosso destino tende a ser medíocre como o de nossos pais. Eu era apenas inocente. E nada mais excitante que uma “menina inocente”, embora, na verdade, me dê vontade de dizer que inocente é o cu da mãe, menos o da minha, admito, do qual o primo cuidava como se cuida dos culpados, para felicidade de mamãe e curiosidade da filhinha, nada inocente, culpadíssima como ela.
Mamãe vivia adormecida pelo esplendor de um casamento nada esplêndido, de merda. Marido ciumento, chato e briguento, que acho que só metia nela porque meter é só o que os babacas dos homens sabem fazer, e nunca fodia como um homem de verdade deve foder uma mulher, porque foder é muito diferente de meter.
E este, que é o mais poderoso dos verbos, o “foder”, o primo conjugava como ninguém. No presente do indicativo para dar a mais-que-perfeita das fodas, porque se assim não tivesse sido, o pretérito-perfeito não abundaria neste relato.
Mamãe tinha vinte e poucos anos e era bonita. Demais. Uma beleza singela, comovente, serena e selvagem, uma infernal mistura de pureza e sensualidade, capaz de atormentar e corromper o mais convicto dos monges. E o pai era cego. E só o primo seria capaz de desnudar a sensualidade de mãe desse jeito, porque essas palavras não são minhas, são dele, sempre dono de todas as razões. E, por mais doloroso que seja admitir, só o babaca do pai não conseguia enxergar e aproveitar, coitado.
O senhorio dos sentidos e da estética, o primo. Através dos seus apuradíssimos olhos, maravilhada, dei-me conta que mamãe tinha um corpo invejável, perfeito, que seus seios eram ainda adolescentes, duros, e belos como duas suculentas peras, associações óbvias que só se tornam óbvias depois que alguém nos aponta verdades, e por isso acredita, porque também intui, como os cabelos assustadoramente belos, e o rostinho lindo de menina triste. Porque rostinho triste e melancólico denuncia, acima de tudo, infelicidade, e o primo me fazia acreditar nessas coisas, e eu tinha que acreditar, porque eram verdades estéticas e factuais. Mamãe não era feliz com meu pai. Um troglodita inocente, boboca, que apesar de amá-la, jamais soube tratá-la como mulher. Queria uma “nossa senhora”, uma réplica da própria mãe. Tão burro, meu deus!
Só conheci verdadeiramente minha mãe depois que vi a felicidade estampada no seu rosto, ao foder com o primo. Foder, repito, porque o que abunda não falta, se de sexo se trata, e repita-se de novo, o mais poderoso e encantador dos verbos, que os homens, esses tolos, como meu pai, nunca aprendem a conjugar direito. Mas o primo sabia, e como sabia. E minha mãe fodendo, e o gerúndio é uma desgraça, mas dá noção de um presente que ainda é muito vivo na minha alma, era algo bonito de ver. E ficou mais bonito ainda porque a gente vai crescendo e, de intuição em intuição, vai adquirindo, sem querer querendo, as deliciosas inquietudes da alma, que fazem a carne se exasperar em desejos.
Nunca senti atração por ela. Incesto não é a minha praia. Não, minha libido não transita por aí.
Mas os entretantos da alma sempre confirmam seus inevitáveis todavias, porque, mais de uma vez experimentei o gosto de mãe, no pau do primo. E confesso, sem qualquer mortificação, que o gosto de mamãe era muito bom. Um gosto de mulher fresca, de fêmea. De fêmea no cio. De cio que não se esgota. De cio de mulher mal-amada que se descobre bem-amada. De um cio, infelizmente comum, alimentado por casamentos mais-que-imperfeitos, como o pretérito mais-que-perfeito do verbo “foder”, porque se meu pai a fodesse, o cio de mãe seria outro, e coisa que jamais passaria pelos meus pensamentos e nem pela minha boca. Será que eu precisava falar disso? Foda-se.
Aconteceu depois que a saliência, ô palavrinha danada de gostosa, transbordou de vez entre eu e o primo. Com sua virilidade serena, cerebral, incansável e devastadora, o primo, como todo deus, esgotava mamãe. E coisa que mulher gosta mesmo é ser devastada, exaurida, acabada. E, justiça seja feita, mamãe gozava muito, sucessivamente, até prostrar-se, e subsumir-se à paz absoluta, única, de quem derrotou seus piores demônios. Largada da realidade, em doce abandono, a olhar para o nada, despudoradamente aberta, com os sucos da sua insensatez escorrendo, mãe nem queria saber se o primo queria mijar, ir no banheiro, se o mundo ia acabar. Mulher saciada não quer saber de nada. E ela ficava mais linda e sensual com aquelas olheiras negras e profundas, a adornarem seus belos e cansados, mas brilhantes, olhos esmeralda.
E o primo queria mais, mas mãe não reagia, e nem ele queria que reagisse, e o pau dele duríssimo, saído das entranhas dela, todo melado, brilhando, querendo mais. E ele fazia que ia ao banheiro, mas vinha para a minha boca, que estava mais perto, às escondidas, e pronta para foder, porque foder com a boca já era o maior dos meus vícios, e pau com os temperos da putaria é mais gostoso. E tempo depois, com a alma já expandida pelo primo, experimentei na fonte outras bucetas, e gostei do gosto, do cheiro, e da pele, e dos seios e dos beijos, e das salivas, mas nunca, nunca pensei em foder com minha mãe.
Mas não é dela, hoje está quarentona linda, saudável, putíssima, conservadíssima e dona de outros tantos superlativos, de quem devo falar. Um dia, acho que ainda vamos conseguir resolver, no plano da intimidade, nossa calada sociedade com o primo, que dura até hoje, e trocarmos impressões e quem sabe fundar uma religião em homenagem a este deus do sexo. E também agradecer sua compreensão e generosidade de mãe, porque tenho certeza de que ela sabe, que sempre soube de tudo.
E, de mim, só resta continuar a falar.
E o sol me lambendo. Não é sempre que acontece isso, esta languidez absurda, que me diz que está na hora de ir além do comum, de foder com o pé na mais louca transgressão. De deixar acontecer o que tiver de acontecer. De mergulhar na insensatez. De foder com um, dois, três, vinte o dia inteiro. De chupar uma buceta. Um pau e uma buceta juntos. Pensamentos. Pau na frente, outro atrás, na boca, nas coxas, no suvaco, na alma. Pau na alma. Vai ser vagabunda assim na puta que a pariu… o que é muito bom. Dia de ser a mais vagabunda das vagabundas. E viva as vagabundas. E os pensamentos não param e minhas tetas latejam de doer, e o sol me lambe a buceta e a brisa gostosa me causa arrepios, nesta manhã perfeita de um dia perfeito para foder.
Talvez uma pequena caminhada na praia. Cinquenta metros bastam. Alguém sem nome, sem rosto, magro, gordo, bonito, feio, não importa. Dizem que narigudos têm pau grande. Nem sempre, já testei. E teste melhor não há que o inchaço sob as sungas, e pressentir e sentir na alma o que a boca pede, a buceta exige e o cu suplica. Tô pornográfica demais. Desculpe. Mas hipóteses loucas me enlouquecem… quanto mais perigosas e aviltantes, mais me atraem, vagabunda é assim mesmo. E não sou louca, porque foder com o sol é uma delícia consentida por minha imaginação promíscua, de devassa. Pensamentos, meu deus, pensamentos. E latejo de doer. E me sobrevém um pensamento que não quero ter, que faz meu estômago se contorcer de tanta culpa, porque amo incondicionalmente o meu marido, e sei que ele não merece que eu faça essas coisas, porque ele me fode gostoso, mas eu sou vagabunda e vagabunda é assim mesmo, por melhor que seja o melhor, o melhor não basta. Coitado, mas eu preciso, é necessidade. Filha de puta, putinha é, putíssima. E a culpa me dá mais tesão e me toco nos mamilos para tentar aplacar o latejo, e me espremo até a dor ficar bem forte, e dói e foda-se, e o latejo aumenta, e meu útero se contrai, e sinto as golfadas na buceta, lambida pelo sol quente, e os pensamentos não param, puta que pariu, é bom demais, e eu preciso falar como o primo consumiu a minha inocência em troca de saliências… adoro pensar assim que isso foi verdade, porque me dói saber que nunca fui inocente. Mas estou cansadíssima de sentir tesão e meus dedos já não me obedecem e o gozo vem e eu penso no primo, e eu penso em você, e peço desculpas porque minhas carnes já não se contêm e explodem e eu tenho que contar como o primo me seduziu, e prometo contar depois, porque o gozo já me despedaça.
dödoi
4 notes · View notes
viajandopelomar · 8 days ago
Note
cara, sabe o que é pior? Eu não consigo sequer imagina o que vai sair do casal Elain X Lucien. E olha que eu gosto de Elucien, sendo sincera, já que eu acho que Elain poderia ser a doçura que tá faltando pra o Lucien depois de tanta desgraça que esse homem passou. Mas eu não conheço a Elain, não tenho certeza sobre ela. De todas as irmãs, sempre achei ela a mais manipuladora, já que ela se esconde atrás da personalidade doce dela e ninguém parece perceber. Ela é o tipo de pessoa que não fala nada mas por dentro deve morrer de raiva de certas situações. E mesmo eu já sabendo disso, eu ainda não esperava que ela fosse dar as costas pra Nestha, sabia? Porque as duas serem foram carne e unha, até mesmo na vigarices de quererem que Feyre desse dinheiro pra elas irem na rua comprar coisa, elas estavam juntas.... Então, depois do que ela disse pra Nestha, eu fiquei totalmente sem entender mais a personagem dela.
Na verdade, eu acho que a Sarah Janet não faz ideia do que fazer com a personagem da Elain....
Pois somos duas, eu não entendo a personalidade de Elain como algo útil uma história de fantasia. Ela não deveria estar alí. Eu poderia adorar essa criatura se ela estivesse em outro gênero, um romance quentinho, mas fantasia??? Ela é tão desconexa com o gênero que DORMIU durante as batalhas e até depois, enquanto os soldados gritavam de dor. Ela é de fato uma planta (oq me faz pensar que na vrd eu a detestaria em qualquer livro, a menos que fosse de fato uma florista npc).
Não temos informação nenhuma sobre ela além de que tem olhos de corça (eu pessoalmente encaro isso como olhos de gente sonsa, pq puta que pariu Feyre, não tinha nada melhor pra descrever os olhos da sua irmã?), é a mais bonita das irmãs, gosta de flor e que ficou repetindo o tempo todo depois que saiu do caldeirão que ela havia perdido o noivo. Só isso. Ah, e ela também aprendeu a cozinhar depois na guerra, numa mansão confortável, e não quando estavam na cabana 😂.
Também acho que SJM não sabe o que fazer com ela. Deve ter se arrependido de ter criado 3 irmãs ou de não ter matado nenhuma.
Sobre Elain e Nesta, eu tenho uma opinião que vai ser bem difícil da autora desfazer no livro da planta. Nesta não está em posição de oferecer mais nada a Elain. Quando eram crianças, Nesta estava nas graças da mãe e por Elain ser a bonequinha dela, viu isso e ficou perto de Nesta. Na cabana está meio implícito que Nesta fazia todo o trabalho doméstico já que canonicamente nem Feyre nem Elain sabiam fazer alguma coisa, então ao lado da Nesta Elain tinha uma empregada, que por ter crescido vendo a mãe tratar Elain como uma boneca teve esse pensamento enraizado de que ela é frágil. Nesta sempre viu Feyre como a menina selvagem que não está presa a nada (as garras da mãe e da avó), então Feyre que nunca foi delicada como Elain não precisou de atenção. Estou falando do contexto onde todas eram crianças, e como foram crescendo com ESSA dinâmica, Feyre nunca precisou de atenção (mas acabou se tornando insuportavelmente carente, chora no colo do Rhysand o tempo todo como se fosse filha dele), e Elain se acostumou tanto com isso que agora ela tem as graças de Feyre, que cresceu vendo Elain ser protegida por Nesta.
No capítulo 2 de ACOTAR a própria Feyre pensa que Elain simplesmente NÃO PENSA que poderia sujar as mãos e ajudar, algo assim. Como se ela fosse burra mesmo, mesmo nível que aquele menino que viralizou por não saber cortar um pão e a besta que cortou salsicha, mas pros personagens ela só é inocente e doce.
Então agora Nesta está numa posição onde ELA precisa de Feyre, porque ela não tem mais autoridade nenhuma. Ela é uma refugiada de guerra num território estranho, cercada por fadas que ela aprendeu a odiar a vida toda (a irmã dela tem culpa nisso, inclusive). Nesta não está mais em posição de cuidar de Elain, porque o trauma dela finalmente explodiu depois de supri-lo pelo bem de Elain, e Elain que foi cuidada e protegida por Nesta ao ponto de que Nesta foi a reunião dos grão senhores como um espécime para apreciação porque ninguém acreditaria em Feyre e Rhsyand, apenas para que ninguém ousasse oferecer a mesma oferta a Elain. A mesma coisa em ACOSF: eles falam com Nesta, ela nega, eles dizem que irão até Elain, Elain aparece afirmando que irá pq então Nesta não poderá ameaça-los (e eles n querem isso pq sabem que o poder dela está sufocado e não querem tomar no cu), e então ela é coagida a ir.
Temos alguma menção naquele livro de Elain realmente aprendendo a procurar os objetos para caso Nesta não consiga? Não, não temos, mesmo quando na visão do IC Nesta estava enrolando na biblioteca ao invés de só ir lá e se arriscar. Feyre nunca realmente exigiria algo de Elain. Ela afirmou que Elain não chegaria perto de Eris, mas Nesta simplesmente deveria DANÇAR COM ELE E SEDUZI-LO! Elain está adorando tudo isso. Ela tem mais regalias com Feyre que é casada com Rhsyand do que tinha antes com Nesta (eu acho engraçado que ela mora com eles, aliás. Nesta pelo menos saiu da casa do casal. Elain também usa o dinheiro dele mas ainda fica na casa 😂).
Nesta protegeu Elain e não deixou nenhuma fada chegar perto dela desde o caldeirão até que Feyre voltasse, mas Elain deixou Nesta no instante em que Nesta disse que ela tinha a vida dela, e elas as delas. Mas Nesta sempre teve a vida dela e sempre cuidou de Elain para que ela permanecesse essa bonequinha fofa. Uma vida de cuidado, praticamente, e como retorno ela recebeu abandono. Quando Feyre vai até Nesta naquele bar eu lembro da Feyre mencionado que Elain queria ver Nesta, ou algo assim, então Nesta disse que ela poderia ir sempre que quisesse, e então Feyre disse "você sabe que ela não gosta de lugares assim", mas o ponto era Nesta, não era? Porque tinha que ser sobre um ambiente para Elain, que estava bem e rindo e bebendo vinho logo depois da guerra, mas Nesta que se isolou pq não suportou como eles estavam simplesmente GARGALHANDO depois de sair do campo de batalha tinha que ir a um lugar do gosto de Elain? Não era Nesta que precisava da "cura" agora? Não era ela que precisava ser alcançada?
Da mesma forma na Casa, quando Elain só apareceu lá do nada depois de ter tido a ousadia de empacotar as coisas da Nesta. E ela saiu chorando porque pela primeira vez Nesta não a tratou como uma bonequinha que precisasse de cuidado. Deve ter doído em Elain perceber que não mais teria a espinha de aço de Nesta como escudo para todo o sempre. Ela percebeu que ter feito as coisas por trás dela realmente teve consequências, e que Nesta não a receberia sempre (eu teria amado muito se isso tivesse sido abordado no livro, mas tenho que me contentar com as fanfics), Elain até disse que"Nesta está sequer tentando", mas ela estava fazendo tudo o que mandaram, treinando e trabalhando sem receber nada na biblioteca, não era? O que é tentar? Como Elain tentou? Na guerra ela dormia, depois ela ria... Eu nunca entendi oq é a cura em acotar, pq os personagens se curam assim. Na primavera Feyre tinha pavor de vermelho, e no jantar com o IC (o primeiro, no mesmo dia em que ela saiu da primavera), ela assistiu Amren beber sangue tranquilamente? Isso é mais da autora, que não aborda nada. Ela taca o trauma e faz parecer sério, então algumas páginas depois ele passa a ser inútil pq não está mais ali, a personalidade curou com o pau mágico. Nesta está lidando da mesma forma que antes: sexo. Ela transa com Cassian pra escape, mas no fim ninguém se importa. Rhsyand sentiu o cheiro na primeira vez em que levou Emerie para a casa e só deixou de lado, quando um dos motivos pra Nesta ter sido presa FOI O SEXO DESENFREADO! Mas tudo bem se o sexo for com cassian, o general, e ele não enlouquecer por ter o laço rompido 😏. E elain, a cretina, ainda chorou depois da invasão no espaço de Nesta (de novo, elain e feyre são muito choronas. Demais. Por isso Nesta é vista como fria, pq pro IC talvez seja normal meninas na idade de feyre e elain chorarem bastante, mas Nesta não faz isso, então feyre afirma que Nesta é fria, e eles concordam) como se fosse a vítima, e Rhsyand ficou puto. RHYSAND que sempre está falando besteira como escolhas pra todo mundo, mas na primeira oportunidade está manipulando as escolhas até da parceira. Desde o início.
Eu riu sempre que lembro do Rhsyand falando pra feyre que apesar da jardinagem ser algo que traz lindos frutos, é importante lembrar que é necessário manchar as mãos para alcançar o objetivo. Eu sempre penso que ele está se referindo a todos os jardineiros, porque ela nem é uma jardineira de verdade, ela não trabalha com isso. Ela usa a conta do Rhsyand e faz trabalho voluntário com os jardins destroçados no ataque a velaris. Acho que Rhsyand tbm quer usar jardineiros como videntes e arminhas pq é incapaz de fazer política usando o cérebro. Ele tem que destruir alguma coisa contente em ter muita magia pra amedrontar as possíveis retaliações que ele possa sofrer como consequencia.
Elain é uma oportunista, um cachorrinho que abana o rabo pra quem lhe der a ração mais saborosa.
3 notes · View notes
bellaplots · 2 months ago
Text
❛ POV: always yours (parte 1).
Muitas coisas tinham sido doloridas nos últimos dias, mas ter lido "o tempo de vocês acabou" tinha sido uma das que mais havia doído entre todas. Mesmo quando eles tinham terminado, e ela tinha se mudado de continente fazer faculdade, ainda tinha uma chance. Os dois sempre tiveram uma chance na sua cabeça, e ela não queria perder essa possibilidade. Ela não queria perder ele para sempre. Depois da conversa, e após ter passado algumas horas chorando, Olive pediu para que Marco e Bridget saíssem, e ela teve uma sessão de emergência com sua psicologa que durou três horas. Ela já tinha sido diagnosticada com ansiedade, mas elas também falaram um pouco mais sobre isso. E sobre como isso estava afetando ela. Depois da consulta, ela comprou um voo pro dia seguinte para Monaco. Amar Santiago era difícil. Dizer isso não era a coisa mais romântica do mundo, mas era verdade. Mas ela não trocaria amar ele, por mais ninguém no mundo. Ele era, e sempre tinha sido, quem ela queria estar. Nada disso mudava. A psicologa tinha sugerido ela escrever tudo em uma carta pra Santiago, talvez para mostrar, talvez para só organizar o que estava sentido. Depois de procurar pelo Airbnb, ela conseguiu achar um caderno e uma caneta, e se sentou na mesa para que pudesse fazer isso.
Eu não sei por onde começar essa carta. Eu sinto sua falta? Eu amo você? É tudo verdade, mas também parece errado começar assim quando eu sei que tem mil coisas que devíamos estar conversando antes disso. Não que estejamos conversando agora... Acho que cartas provavelmente podem ser consideradas um monólogo, eu sou boa em falar bastante. E eu tenho certeza que estou me enrolando agora. Então... Aqui vai. Eu já te disse isso, mas talvez eu nunca tenha feito questão de explicar o tanto que é, mas tenho estado muito insegura. Eu sempre fui, você sabe. Talvez por isso não tenha sido algo grande quando eu disse, mas é só mais. Eu também não me sinto como eu mesma. Eu acho que eu não sou. Não querendo jogar culpa de tudo em hormônio da gravidez, mas eu me sinto como uma casca de eu mesma todos os dias. E É difícil. Eu fui diagnosticada com ansiedade. Eles tão inclusive investigando TOC, o que eu nem sabia que podia ser por pensamentos, achei que era tipo... Apagar a luz sete vezes, sabe? Esse tipo de coisa. Mas ficar pensando merda varias vezes seguida também é TOC. E eu penso muita merda. Eu também acho que se sentir sua falta pudesse vir como um laudo, eu teria sido diagnosticada com isso. Eu sei que eu já disse que sinto sua falta, mas não acho que consigo explicar. Serena sente também. Ela tá tão quieta. Eu odiava vivia reclamando de como ela nunca parava de se mexer, mas é pior com ela quieta. Eu notei que a única vez que ela se mexe mais, é quando to ouvindo sua voz. Tipo, vendo suas entrevistas pós a corrida do México. Voltei a me enrolar. Meu foco não anda dos melhores. Você já parou para pensar que... A maior parte da minha vida, eu fui sua? Eu fico pensando isso às vezes. Aqui em Barcelona, eu pensei mais sobre isso. Eu guardei meu primeiro beijo pra você. mesmo que antes da gente ficar, uma parte de mim achasse que nunca iria acontecer. Mas eu não queria beijos de outra pessoa. Eu meio que nunca quis. Eu sei que a gente passou anos separados. E eu sei que eu fiquei com várias pessoas nesses anos, mas... Nenhuma delas era você. Nenhuma tinha graça. E olha que eu beijo mulher (eu estou fazendo piadas, será que isso é o remédio fazendo efeito?). Enfim. E você, apesar de me tendo de um jeito que ninguém nunca mais vai me ter, ainda beijava outras pessoas. Eu sei que voltar em algo do passado não é o ideal, mas minha psicologia disse que eu devia admitir isso para você. Que ainda me incomoda. Que eu ainda fico mal. Eu jurei que tinha superado isso, mas a gravidez me deixou insegura comigo mesma, com eu não ser o suficiente para você, e só... Veio a tona de novo. Eu já me peguei cheirando sua roupa para ver se não tinha perfume de mulher ali, é péssimo. Eu não acho que você tenha me traído. E eu sempre soube quando rolou das outras vezes, mas eu tô meio que num medo eterno disso. Eu lembro que depois daquele encontro, na noite aonde a gente decidiu tentar de novo, nos conversamos. Eu disse que era a última chance. Eu lembro que beijar você de novo foi como voltar pra casa finalmente. Eu lembro de ter pedido para irmos devagar. E dai, dali a pouco, a gente engravidou. Nada devagar. Sabia que deve ter sido meio que nos primeiros dias que a gente transou, né? Eu amo a Serena. De verdade. Mas eu tô uma bagunça, a gravidez mexeu comigo de um jeito que eu não tinha pensado que podia acontecer. Eu acordo me sentindo exausta, e vou dormir da mesma forma. Eu me sinto feia toda vez que olho no espelho, e conforme a barriga cresce, parece que fica pior. Eu ando sem energia ou vontade de fazer qualquer coisinha. Eu andei lendo, e vi que é normal. Que depois do parto, normalmente as pessoas voltam a ser... Ela mesmo. E céus, eu espero que sim. Eu não quero ser essa versão de mim pra Serena. E eu não quero ser essa versão de mim pra você.
2 notes · View notes
klimtjardin · 11 months ago
Text
Golden Age
NCT Fanfiction | Capítulo 13
{Avisos: doença, hospital | anteriormente: Doyoung e sua família passam pelo momento mais difícil de suas vidas, mas ele tem certeza de ter seus amigos ao seu lado. Parece que nossa protagonista tem o primeiro contato com seu príncipe dos sonhos.}
Quando chega ao andar correto, o corredor está vazio. Minutos antes, Doyoung mandou uma mensagem contando que o material para exame foi coletado, mas que o Sr. Kim continua em observação. Ele está melhor, desperto, se alimentou, porém ainda abatido e com dores pelo corpo.
Presume que é o horário de visitas no quarto e Doyoung deve estar lá dentro. Senta-se na cadeira que serviu de consolo para o amigo nas últimas horas e aguarda. Não muito até que um rapaz alto e de aparência galante surja caminhando devagar e se aproxime cordialmente. O reconhece no ato: Jaehyun. Ele estende a mão para cumprimentá-la, mas não trocam palavras. É ainda mais bonito pessoalmente, de fato, parece um príncipe.
Como se fosse um combinado, Doyoung sai de dentro do quarto esfregando as palmas das mãos nas calças. Não pode dizer que o amigo está calmo - resignado é a palavra mais correta. Ele vê Jaehyun primeiro, uma vez que o moço se levanta assim que percebe a porta abrir. 
Jaehyun o abraça:
— Taeyong me contou, espero que você fique bem. É- pode contar comigo.
— Obrigado, Jaehyunie.
Eles trocam meia dúzia de palavras e Doyoung repassa as mesmas informações das quais você já sabe, até Jaehyun mencionar você:
— Sua- sua amiga…
— Você não foi pra casa?! — Doyoung indaga enrugando a testa.
— Sim, para buscar algo para você comer.
Jaehyun sorri minimamente e se despede:
— Eu já- eu já vou indo. Até mais.
Doyoung volta a sentar ao seu lado ao passo em que observam o Jaehyun partir. Você serve café e desenrola embrulhos com sanduíches para ambos.
— Você não se alimentou desde que chegou aqui, não é? — Julga pela forma como Doyoung devora o lanche.
— Nem água passava pela minha garganta. — Afirma ele.
Não sabe se é pela fome, mas, de fato, aquele é o melhor sanduíche que já comeu e desejou que durasse uma década. Desejou que aquele segundo no silêncio, ao seu lado, com o seu olhar de ternura e seus sanduíches preparados com embrulhos bonitos mesmo que para situação tão ruim, durasse mais. Que fosse em outro contexto, talvez. Como queria que estivessem sentados sob a sombra de uma árvore a observar Mer como costumavam fazer depois da escola. Mas só de ser com você, estava certo disso, ele sentia paz.
O assiste terminar de lanchar, até que oferece seu sorriso compassivo e o ombro para confortá-lo, onde Doyoung faz lar para a cabeça e também para o peso dos pensamentos.
— Obrigado por estar aqui.
— Eu não sairia do seu lado, você sabe.
— Eu sei.
Poderiam ter passado um período de tempo distantes um do outro, mas agora que podiam estar juntos o esforço para continuar sua amizade naturalmente surgia.
São interrompidos pelos passos tímidos de Taeyong, embora ele tente não se fazer notar.
— Vão pra casa, por favor, vocês já fizeram muito hoje. — Pede um Doyoung humildemente agradecido.
— Vamos, eu te levo — Taeyong faz um movimento de te chamar com a mão.
— Ah, só mais uma coisa, se não for abuso… Podem ver como tá a mãe? Ela ficou sozinha em casa... Ela detesta hospitais, ainda mais numa situação dessa…
Sem pestanejar, caminham a passos espaçados para o estacionamento; sente dor nas pernas pelo tempo passado nos assentos duros. Taeyong abre a porta do carona para você entrar e em seguida toma o caminho da residência do Sr. e Sra. Kim. Tem um gosto amargo pensar que a casa do casal onde passou a infância poderia repentinamente tornar-se apenas da Sra. Kim. É um sentimento terrível apesar de inevitável.
— Como acha que Doyoung está? — Faz a pergunta para evitar que esses pensamentos tomem conta.
— É difícil dizer. Cada um reage de um jeito, sabe. Acho que ele entende bem que é grave e difícil — Taeyong suspira pesaroso. — A gente ainda não sabe o que tá acontecendo, se ele vai se tratar e como. Acho que essa é a pior parte. A dúvida, o não saber. Isso mata qualquer um.
Pela primeira vez desde que conhece Taeyong, vê nele alguém que fala de experiência. Quis dar um passo maior e perguntar como foi ver o pai numa condição semelhante. Porém, ele já estacionava o carro na frente da casa dos pais de Doyoung.
6 notes · View notes
froida · 4 months ago
Note
Juro que to surtando 😭
Tenho 23 anos, nunca namorei e qnd mais nova (uns 19) minha tia já começava até com um papo de “arruma um namorado pra vc não ficar sozinha” com um tom de impor e uns meses atrás ela veio com esse papo de novo, só que pior e ainda falou “arruma logo porque o tempo tá passando e vc vai ficar beata” e eu falei que sou muito nova ainda e ela “eu também já tive meus 20 e tantos anos”, falei também que já que ela quer que eu namore que ela me banque nas festas caras pra eu arrumar um “partidão” e detalhe: ela é solteirona e não tem filhos, fuma tabaco há 40 anos todos os dias, tá com a voz toda estragada correndo o risco de ter um problema seríssimo de saúde, n pensa em largar e quer cobrar de MIM uma coisa que eu não tô com pressa. Porém tem um outro lado: por eu nunca ter namorado, me sinto esquisitíssima e desde a adolescência eu tenho uma revolta muito grande pq tive depressão e não pude aproveitar da forma como queria. Além disso, tenho uma estima muito baixa e me sinto pessima. E nisso vem uma cobrança que mesmo eu não tendo pressa, qnd toca nesse assunto eu começo a me odiar por não ter capacidade de arrumar um namorado. E qnd ela falou isso, eu virei um bicho me revoltei, chorei. Meu pai ficou revoltado com isso e ainda mais por me ver chorando reforçou que ela não tem que se meter nisso e que nem ele como pai me cobrou isso, minha mãe querendo amenizar falando que “a minha tia não falou por mal, tava brincando” até que ela ligou pra minha tia, chamou a atenção dela e ela ficou sem graça e falou que nunca mais ia falar disso. Fiquei umas semanas sem falar com ela e depois voltei de boas. Corta pra hoje que a gente tava brincando (sempre brinco com todo mundo, mas NUNCA toco no pessoal de ngm) e eu não tenho certeza se ela falou a palavra beata (q é tipo solteirona) ou se como eu já tô paranoica com isso escutei errado, n sei. Comentei com a minha mãe bufando de raiva já, pq essa minha tia vai ficar pra minha cidade semana que vem por causa da minha colação e já deixei claro aqui em casa que se vier com esse papo o bicho vai pegar e que vou arrumar (ou tentar, já que me acho inútil) um namorado só pra pararem com essa merda. Outra coisa: sou bi, minha família ainda n sabe. Tô atrás de um emprego, mas tá muito difícil conseguir. Minha vida tá de cabeça pra baixo, as amizades que eu achava que tinha n tenho, me sinto sozinha em tudo, e agora to aqui chorando, me sentindo um lixo pra variar!!! Nossa, tá muito dificil 😭😭😭😭
Quando as pessoas entenderem que namoro não deveria ser meta de vida e o que deveria ser meta de vida é o profissional, a cabeça delas explodem.
Quando alguém te questionar do porquê você não namora simplesmente seja bocuda e fale: “e sua vida vai cuidar quando ?”. Parem de focar a vida de vocês no lado amoroso e comece a focar na carreira de vocês. Não ter um namorado é mil vezes melhor do que não ter emprego, do que o estudo não estar em dia.
E se ela tanto tá querendo um bofe pra você de certo talvez ela tenta o pensamento de que ele vai tá contigo pra ser o teu provedor financeiro e pelo amor de Deus, vamos ter a nossa independência financeira pra não chegar um dia este bofe simplesmente decidir ir embora e você ficar a deriva.
No mundo de hoje em dia tá sozinha (seja amorosamente e amigavelmente) tá no lucro.
Você não é um lixo porém precisa focar a sua atenção pra você e não para os outros e para o que o outro acha sobre você. Tá com baixa autoestima ? Faça algo por você que envolva a sua sensualidade, uma aula de pole dance, aula de dança, se quiser faz uma academia também pra te fazer ver evoluções e você passar a se enxergar com carinho e por favor procure uma profissional que te ajude com as questões psicológicas 🥰❤️
3 notes · View notes
a-fogarias · 4 months ago
Text
Ainda estou aqui. Me perdoe pela demora mais uma vez, acho que deve ter me esquecido ou estar chateado. O último texto que escrevi pra você quase me deixou em uma situação bem complicada por aqui, porque esqueci de excluir dos meus rascunhos, e também ter desinstalado esse aplicativo no mesmo dia trouxe mais desconfiança pra ele, agora ficou um pouco mais difícil. Não espero que entenda ou que me desculpe por isso, eu nem sei como ficaria se fosse ao contrário. Agora estou na casa dos meus pais e consegui escrever tranquilamente. Estou muito envergonhada por aparecer depois de tantos dias sem ter te dado respostas, desculpas novamente.
Muitíssimas coisas tem acontecido por aqui, nem sei por onde começar, vou tentar te colocar apar de todas as novidades. No trabalho tudo está indo normalmente, infelizmente monótono demais e isso está me deixando muito irritada na maioria dos dias, eu quase não tenho o que fazer e as horas tem demorado a passar, também estou pensando em mudar meu horário das oito da manhã às duas da tarde, quem sabe assim seja mais fácil conseguir te ver. A faculdade está roubando um sério tempo da minha vida esses últimos dias, realmente tudo está ficando mais complicado por lá, e em casa também por ter vários trabalhos pra fazer, acredita que até as coisas básicas como jantar ou tomar um bom banho tem ficado pra segundo plano? Kkkkk não me ache uma porca, eu só adio as vezes (por umas leves horas, é claro).
Uma coisa que guardei pra mim pra te contar foi que conheci a Sede da OAB semana passada, e você não faz ideia de como queria te contar tudo que senti aquele dia, foi incrível demais, é muito lindo e trás uma sensação de “cara eu acho que to no caminho certo”, por mais que agora eu não tenha em mente que quero advogar nessa vida, mas com certeza quero ter a honra de ter uma carteirinha de advogada no bolso hahahah.
Respondendo suas perguntas anteriores, sim! Minha prima estudava com uma delas, ou era de um período a mais, algo assim, mas sei que elas eram amigas. Uma puta de uma coincidência. Que pena que não conseguimos nos ver ainda, depois de quase sete meses morando na mesma cidade e passando pelas mesmas ruas todos os dias. Bom, acho que não é difícil me confundir com outras pessoas, mas tenho q te dizer que meu cabelo tá um pouco mais claro que da ulltima vez que nos vimos, no sol ele tá meio ruivo acredita? Mas tá bonitinho ainda.
Falei que estava fazendo marmita aos sábados né? Mas falhei nesses últimos sábados, e isso me trouxe um arrependimento no meio da semana que você acho que sabe como é, ter que cozinhar correndo tudo pra ter o que comer, é péssimo. Inclusive, das poucas vezes que tenho cozinhado, estou tentando mudar minha alimentação, tenho comido muitaa salada, você se orgulharia se visse kkkk.
Essa noite sonhei com você, e não foi muito bom dessa vez sabe, eu sonhei que estava te magoando, você tava triste comigo, e eu tentava consertar as coisas mas acho que já tinha te perdido de vez, acordei com um medo horrível e uma necessidade de saber como você está.
Espero que esteja indo bem no trabalho, sei como é essa nuance de momentos de felicidade e outros não, no meu tem acontecido bem assim também. Sempre achei muito “difícil” (não sei se é a palavra certa) esse negócio de bater metas, confesso que no seu lugar eu ficaria numa pira enorme de ansiedade, e medo de não conseguir, espero muito que mesmo que esteja conseguindo. Ah, falando em trabalho, eu me inscrevi pra uma vaga no Tribunal de Justiça, é estágio também mas o salário é bem mais alto e a gente só trabalha cinco horas por dia, que benção né? A seleção é por meio de uma prova, e to com bastante medo mas vou tentar, torce por mim por favor.
Você tirou um peso das minhas costas ao me contar que não vai ser pai kkkkkkkkk, desculpa. Está me deixando cada vez mais ansiosa pra saber o que é isso que pode “mudar” sua vida, posso tentar adivinhar?
Nem me fala, eu adoraria ter aulas on-line nas sextas, e ah, não tenho vindo muito de ônibus porque meu pai acha relativamente muito caro a passagem kkkkkk, aí ele prefere pegar um carro da prefeitura e vir me buscar (dinheiro do governo pode kkk), você ainda tem vindo? Quero que me conte sobre o livro mesmo, o nome parece ser bem interessante, eu não tenho lido coisas que gosto a uns seis meses, isso é péssimo né.
Não sei se viu, mas deixei um link no meu perfil no Instagram, vou deixar umas coisinhas la, que sei que pode ver (se quiser, claro), fiz com esse intuito inclusive kkk.
Prometo me esforçar mais, e dessa vez não vou falhar com minha palavra, nem que tenha que vir aqui de madruga te escrever, quero estar mais presente, e por favor, me dá notícias sobre você, como estão as coisas e as novidades que tem. Tenho muitas coisas pra te contar, mas ti com tanta pressa que leia esse texto pra saber o porque sumi, que vou te contar mais coisas no próximo, eu prometo. Ainda, reitero minhas desculpas por tudo isso.
Estou deitada com minha mãe e minha vó assistindo um filme de dois negões engraçados hahaha, e adorei saber que estava deitado pelado kkkkkk, acho que hoje por estar frio você deve estar debaixo de uma coberta bem quentinha.
Senti e sinto suas faltas todos os dias, te juro que tua presença ainda se faz presente aqui comigo sempre. Fica bem e não desiste de mim, por favor. Te aguardo meu anjo, no tempo que for preciso.
-Tua ausência esmaga meu peito de tanta saudade, de tudo aquilo que vivemos e do que podíamos ter vivido
3 notes · View notes